O grau de aprovação ou rejeição de um governo, tanto pode ser mensurado pelas pesquisas das empresas especializadas, como captadas nos contatos pessoais em diversos níveis sociais, cuja fonte parece-nos oferecer mais consistência e legitimidade. Não que se pretenda atribuir qualquer demérito ao trabalho dos profissionais da pesquisa, mas, não deixa de ser implicante o fato de nunca se encontrar um cidadão, sequer, que tenha sido entrevistado nas localidades onde, dizem, ocorreu determinada consulta. De outra parte, há os que interpretam que o resultado, talvez por mera coincidência, está sempre do lado e no interesse dos contratantes Televisões, grandes Jornais, Partidos Políticos, etc... É perceptível a existência de algum conflito nas avaliações das partes aí envolvidas. E isso não cabe a mim afirmar, mas as próprias urnas, quando abertas, tem desmascarado algumas pesquisas viciadas e/ou cartas marcadas.
Nesse contexto, infere-se que o público que não assimila essas possibilidades, pode ter o seu sentido de avaliação manipulado ao bel prazer de uns e outros. Assim é que alguns dados de natureza econômica, eventualmente melhorados, ou medidas administrativas que impactam positivamente a vida do cidadão – por exemplo a queda do Seguro Obrigatório do veículo; o prazo da Carteira de Habilitação de 5 para 10 anos; projeto de redução de 1.253 municípios até 5.000 habitantes por inviabilidade financeira; a obrigação do INSS de fazer a Prova de Vida do idoso acima de 80 anos com dificuldade de locomoção, ou os Bancos de renovar senha, terão de mandar um agente à casa do idoso, etc. – entre outras medidas em andamento, são melhorias quase nunca comentadas no noticiário. São medidas impactantes? Sim. Impactam financeiramente no bolso de nós contribuintes? Por que não são noticiadas? Alguns conflitos de interesse existem. Os números estão aí para comprovar...