O Brexit brasileiro: Movimentos em São Paulo, Pernambuco e no Sul querem independência

No dia 2 de outubro, o estado de São Paulo terá um plebiscito extra-oficial para que os paulistas opinem sobre o estado se tornar independente do Brasil. No mesmo dia, a região Sul organiza consulta similar. Os eventos são organizados, respectivamente, pelo Movimento São Paulo Livre e O Sul é Meu País. As consultas não têm efeito legal e são financiadas pelas próprias entidades.

Em 6 de março de 2017, será a vez de Pernambuco fazer uma marcha separatista. A data foi escolhida devido aos 200 anos da Revolução Pernambucana, de 1817, episódio que inspira o Grupo de Estudos e Avaliação de Pernambuco Independente. Em comum, os três movimentos separatistas – em meio a outras dezenas no Brasil – rejeitam os rótulos de esquerda ou direita, se dizem independentes de partidos políticos e, de modo geral, defendem uma sociedade em que a atuação do Estado seja reduzida. As entidades também pregam o pacifismo e negam viés discriminatório.

Brexit brasileiro

Apesar de existirem há séculos, as correntes emancipatórias se animaram desde 24 de junho, com o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) após consulta popular. "A saída do Reino Unido da união Europeia acendeu a esperança do separatismo em toda parte do mundo, principalmente por ser a saída de um Estado muito importante", afirmou ao HuffPost Brasil o separatista pernambucano Jonas Correia Filho, de 30 anos, professor de karatê e escritor.

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