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Hospital Dom Malan e Central de Transplantes oferecem treinamento sobre novos critérios de diagnóstico da morte encefálica

A Central de Transplantes de Pernambuco Regional Petrolina, em parceria com a Organização de Procura de Órgãos do Hospital Dom Malan, realizou na última segunda e quarta-feira (26 e 28), um treinamento sobre os novos critérios de diagnóstico da morte encefálica. O evento, realizado em Recife, foi retransmitido via vídeo conferência pela OPO Dom Malan, e contou com a participação de alguns profissionais de saúde de serviços hospitalares da cidade, públicos e privados, como o próprio Hospital Dom Malan, Hospital Universitário (HU Univasf) e Hospital Memorial de Petrolina.

Neste primeiro momento, a iniciativa teve como objetivo promover a atualização para as equipes de enfermagem e fisioterapia que lidam com esse perfil de paciente. "Com a nova Resolução Nº 2.173/2017 do Conselho Federal de Medicina, que atualizou os critérios para a definição de morte encefálica, surgiu-se a necessidade de promover esse momento para as equipes de saúde. Começamos pelos enfermeiros e fisioterapeutas, mas, em breve, também teremos uma capacitação para os médicos da região", informa a enfermeira coordenadora da OPO Petrolina, Évora Leal...

Projeto de lei do Deputado Roberto Carlos pretende diminuir fila por transplante de órgãos

Para mais de 1700 baianos, cada dia de vida representa uma contagem regressiva, seja para a morte ou para a vida. São pessoas que precisam de transplante de órgãos e que dependem da disponibilidade de doadores. Não é fácil: Para se ter uma ideia, deste montante, 900 precisam de um rim transplantado. É um órgão que filtra o sangue. Os que tem problemas renais ficam reféns da hemodiálise, uma medida paliativa que faz com que paciente e familiares sofram com os efeitos colaterais dessa alternativa.

Ciente dessas dificuldades de se encontrar doadores, o deputado estadual Roberto Carlos propôs uma lei que crie um “disque-doação”, para estimular possíveis doadores a salvar vidas...

Hospital Geral Roberto Santos lança programa de transplantes de órgãos

Baianos que precisam de transplantes de rim e fígado podem ficar mais perto de casa para receber o órgão. Mais conforto para os pacientes e mais avanços para a saúde da Bahia. Na manhã desta quarta-feira (27), o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), localizado no bairro do Cabula, em Salvador, lançou o programa de transplantes de órgãos da unidade, que deve realizar, ainda este ano, a primeira cirurgia em paciente renal, e, até 2018, em pessoas com deficiências hepáticas.

Maior hospital público do Norte e Nordeste, o HGRS é o segundo da rede estadual de saúde a realizar transplantes, depois do Hospital Ana Nery, que faz de rim e pulmão. A cerimônia de lançamento aconteceu no Auditório Central da unidade, com a presença dos profissionais da unidade e de pacientes transplantados...

Bahia está entre os estados brasileiros que menos doam órgãos

Mais de 3 mil baianos aguardam por um transplante de órgãos e, infelizmente, a Bahia figura entre os estados que menos transplantam no país. É a quarta maior fila de espera entre os estados brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o principal entrave no estado é a recusa de familiares em doar órgãos de parentes falecidos. Na Bahia, uma em cada dez doações é de pessoas vivas.

Um levantamento da ABTO divulgado recentemente demonstrou que, no primeiro semestre de 2017, 62% dos 158 familiares abordados por equipes médicas na Bahia para a doação recusaram o pedido. Neste mês, o “Setembro Verde”, empresas e organizações de saúde realizam campanhas para estimular a doação...

Petrolina é a recordista de transplante dos corações

Pernambuco realizou mais de 40 transplantes de coração. Desse total, 13 órgãos (32,5%) foram oriundos do município de Petrolina, no Sertão pernambucano. As captações, feitas no Hospital Universitário de Petrolina, são realizadas pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital Dom Malan. Com esse total de corações transplantados em 2017, Pernambuco já ultrapassou em 5% todos os transplantes de coração realizados em 2016, que totalizaram 38.
 
"Diariamente, a OPO checa nas unidades hospitalares de Petrolina se há potenciais doadores. Caso haja, são realizados todos os procedimentos e protocolos para efetivar a doação. Além desse trabalho, precisamos ter um cuidado especial com a família do doador para dar a notícia do falecimento, fazer o acolhimento e explicar todo o processo da doação, para que os familiares sintam-se seguros para dar sua decisão. A qualidade desse processo tem ampliado as doações e ajudado a diminuir a espera por um órgão", afirma a coordenadora da OPO, Samyra Moraes.

Quando um paciente recebe o diagnóstico para um transplante de rim, ele tem na hemodiálise um meio de sobrevida para aguardar o procedimento. "No caso do coração, não há nada que substitua o órgão, sendo realmente uma luta contra o tempo para conseguir um doador. Seguir todo o protocolo para confirmação da morte encefálica e para a manutenção dos sinais vitais do potencial doador é fator decisivo para efetivar a doação. Após a retirada do coração, existe um prazo de até quatro horas para que ele seja transplantado, sendo necessária toda uma logística e um esforço de todos os envolvidos para que o processo seja efetivado", reforça a coordenadora da Central de Transplantes de PE (CT-PE), Noemy Gomes. Neste ano, quatro pacientes faleceram em lista de espera antes de conseguir um doador.
 
RANKING – De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Pernambuco está em segundo lugar no Brasil no número de transplantes de coração, atrás apenas de São Paulo. Os dados são relativos ao primeiro semestre de 2017, quando foram realizados 28 procedimentos (19 em 2016 – aumento de 47%).
 
DADOS – De janeiro a julho deste ano, foram realizados, em Pernambuco, 79 transplantes de fígado (62 em 2016 – aumento de 27%), 221 de rim (155 em 2016 – aumento de 43%), 594 de córnea (483 em 2016 – aumento de 23%), 133 de medula óssea (121 em 2016 – aumento de 10%) e 6 de rim/pâncreas (6 em 2016), além de 1 de fígado/rim e 2 de válvula cardíaca.
 
Atualmente, a fila de espera conta com 765 pacientes aguardando um rim, 146 por córnea, 70 de fígado, 20 de medula óssea, 3 por rim/pâncreas e 2 por coração, totalizando 1.004. ..

Petrolina capta 60% dos corações transplantados em Pernambuco

Nos dois primeiros meses de 2017, Petrolina foi responsável por captar seis dos dez corações transplantados em Pernambuco. Isso significa que 60% dos procedimentos foram possibilitados pela generosidade dos familiares da região que autorizaram as doações. A cidade ainda captou 44% dos fígados (8, de um total de  18) e 39% dos rins (18, de um total de 46). Todos os 32 órgãos foram doados por 19 doadores. Além da parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) no transporte dos órgãos, principalmente coração, até o Recife, o trabalho intensivo da Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital Dom Malan (HDM), gerido pelo IMIP, também tem sido decisivo para esses dados animadores.

"Nosso trabalho é diariamente checar nas unidades hospitalares de Petrolina se há potenciais doadores para, a partir disso, realizar todos os protocolos necessários. Esse é um trabalho que precisa de agilidade, para que os órgãos não percam suas funções vitais, mas também de muito cuidado com a família e de preparo para o recebimento da notícia do falecimento do parente que está por vir. Além disso, precisamos explicar todo o processo da doação e a importância desse ato para os pacientes que estão em fila de espera, como também tirar todas as dúvidas para que a família tenha a autonomia necessária para decidir favorável pela doação", afirma o coordenador médico da OPO Dom Malan, Pedro Carvalho...

Enfermeiras da OPO iniciam curso de especialização em "Captação, Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos"

Na última semana, as enfermeiras Djenane Cristovam e Laíse Paulo da Organização de Procura de Órgãos de Petrolina (OPO), que possui sede no Hospital Dom Malan/IMIP, deram início ao curso de especialização em "Captação, Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos" oferecido pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein em parceria com o Ministério da Saúde. A pós-graduação, que tem duração de 12 meses e encontros presenciais quinzenais realizados em São Paulo, tem como objetivo qualificar os profissionais que trabalham na rede de saúde pública em todo o Brasil. 

Com base no programa do curso, as alunas desenvolverão uma ampla visão sobre o binômio Doação-Transplante, pois terão a oportunidade de conhecer melhor o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), a legislação brasileira e os aspectos operacionais e éticos que envolvem o processo. Ao final do curso, espera-se que todos os participantes estejam aptos a identificar potenciais doadores, saibam aplicar a legislação em todas as etapas, dominem os conceitos de acondicionamento e transporte de órgãos, estejam preparados para atuar como orientadores comunitários, credenciadores de equipes e estabelecimentos de saúde; entre outras funções. ..

Enfermeiras da OPO iniciam curso de especialização em "Captação, Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos"

Na última semana, as enfermeiras Djenane Cristovam e Laíse Paulo da Organização de Procura de Órgãos de Petrolina (OPO), que possui sede no Hospital Dom Malan/IMIP, deram início ao curso de especialização em "Captação, Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos" oferecido pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein em parceria com o Ministério da Saúde. A pós-graduação, que tem duração de 12 meses e encontros presenciais quinzenais realizados em São Paulo, tem como objetivo qualificar os profissionais que trabalham na rede de saúde pública em todo o Brasil. 

Com base no programa do curso, as alunas desenvolverão uma ampla visão sobre o binômio Doação-Transplante, pois terão a oportunidade de conhecer melhor o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), a legislação brasileira e os aspectos operacionais e éticos que envolvem o processo. Ao final do curso, espera-se que todos os participantes estejam aptos a identificar potenciais doadores, saibam aplicar a legislação em todas as etapas, dominem os conceitos de acondicionamento e transporte de órgãos, estejam preparados para atuar como orientadores comunitários, credenciadores de equipes e estabelecimentos de saúde; entre outras funções. ..

Bahia aumenta em 40% o número de transplantes realizados em um ano

Um ano após receber um novo coração, nesta terça-feira (27), Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, o comerciário Cosme Ferreira Bispo, 39 anos, tem planos de fazer uma faculdade e montar seu próprio negócio. Diagnosticado com doença de Chagas, ele foi o primeiro paciente a passar por um transplante de coração no Hospital Ana Nery, após o credenciamento da unidade para o procedimento. Com investimentos de mais de R$ 10 milhões por ano, a partir da implantação da Política Estadual de Transplantes, em setembro de 2015, já foi registrado um aumento de 40% no número de transplantes de órgãos e uma redução de 10% no número de subnotificações de potenciais doadores. 

Cosme diz que chegou a sentir que era um peso para a família e agora se sente seguro para fazer planos. "Quero voltar a trabalhar, montar meu próprio negócio, fazer faculdade". Ele conta que tinha uma vida normal, mas, de repente, teve um princípio de infarto. "Fiquei duas horas sem falar e andar. Tive insuficiência cardíaca e retenção de líquido. Então o médico diagnosticou doença de chagas. Comecei a tratar, mas só poderia resolver com o transplante de coração". Ele lembra que, antes de adoecer, desejava ser doador. "Espero que mais pessoas sejam doadoras. Estou me sentindo maravilhado. Nunca me via passar por essa situação, mas aconteceu e graças a Deus estamos bem, voltando à rotina".

Autorização

A coordenadora da Central de Transplantes do Estado da Bahia, América Carolina Sodré, ressalta que, para ser doador, o importante é avisar à família. "Não adianta o doador deixar a sua disponibilidade por escrito, se a família não autorizar, o órgão não é doado. Se o paciente disser que não é doador, mas a família autorizar, o transplante poderá ser realizado", explica. Segundo ela, após o óbito, a família assina um termo de autorização, confirmado por duas testemunhas, e só depois que esse termo seja devidamente assinado a Central de Transplante pode iniciar o processo de captação e distribuição dos órgãos. 

Segundo Carolina, a maioria dos hospitais tem profissionais capacitados para fazer entrevista com a família e orientar todo o processo, para que a doação de órgãos aconteça da maneira mais rápida e segura possível. "Mas a família também pode entrar em contato direto com a Central de Transplante, por meio do telefone 0800-2840444. Nós encaminhamos um profissional até o local para que o processo seja iniciado, ou o familiar pode informar ao próprio hospital a vontade de doar os órgãos e o hospital vai fazer contato com a Central de Transplantes". 

Rapidez 

A coordenadora explica que quanto mais rápida a autorização, maiores as chances de se salvar uma vida ou de aproveitar um órgão. "No caso de doação de córneas, o prazo é de seis horas após o momento do óbito, se o corpo estiver em temperatura ambiente, ou 12 horas caso esteja refrigerado. No caso de outros órgãos, quando há morte encefálica diagnosticada, não há prazo, mas o processo deve ser feito o quanto antes". No caso do transplante cardíaco, Carolina informa que o Hospital Ana Nery é referência e está habilitado junto ao Ministério da Saúde para realizar transplantes cardiopulmonares. 

Segundo Carolina, o lugar na lista de espera depende do órgão que o paciente precisa. Nos casos de coração, pulmão e córnea, a ordem é cronológica, recebe o órgão quem entrou na fila primeiro. No caso do rim, por exemplo, o critério é imunológico, é preciso transplantar as pessoas que forem mais compatíveis com o órgão disponível. E nos casos de fígado, o critério é por gravidade da doença, os pacientes mais graves vão receber o órgão disponível". 

O Estado mantém profissionais nas principais cidades do interior aptos para diagnosticar a morte encefálica e para fazer a entrevista familiar, como informa a coordenadora. "A família autorizando, nós deslocamos as equipes daqui de Salvador por meio das aeronaves da Casa Civil, da Casa Militar ou da Força Aérea Brasileira. Os médicos cirurgiões vão fazer a retirada dos órgãos, que serão encaminhados para Salvador, e a central vai determinar para onde serão distribuídos. Hoje o Estado mantém sete organizações de procura de órgãos, quatro delas no interior, em Feira de Santana, Itabuna, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista"...

Hospital Geral do Estado 2 terá sala exclusiva para transplantes

O Governo do Estado inaugura nesta segunda-feira (26), às 9h, o Hospital Geral do Estado 2, que terá uma novidade: a sala cirúrgica dedicada exclusivamente à realização de transplantes, tanto à captação de órgãos quanto o transplante em si. Atualmente, o HGE 1 é o hospital com maior potencial de captação de órgãos, em função do perfil de vítimas de morte cerebral decorrente de trauma. Com a sala exclusiva, o processo de captação de órgãos será mais ágil, sem necessidade de aguardar vaga no centro cirúrgico geral.

"Contamos com um novo centro cirúrgico com uma sala exclusiva para captação de órgãos dos pacientes e, inclusive, com a possibilidade de inclusão desses órgãos em outras pessoas. Com essa sala específica para o transplante, temos mais agilidade e diminuímos o tempo necessário para fazer a doação", explica o diretor médico do hospital, doutor Fernando Zacarias...