Valmir Assunção sugere aprovação urgente de PEC; "Precisamos libertar o povo da pobreza e da miséria"

Recuperação dos programas sociais que retiraram o Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas e a retomada das políticas públicas para garantir segurança alimentar, crédito e fomento para as famílias brasileiras.

Essa é a retórica mantida pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) para aprovar urgentemente a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Bolsa Família, que indica pagamento dos R$ 600 aos beneficiários do hoje 'Auxílio Brasil'.

Nesta terça-feira (22), em plenário na Câmara, Assunção disse que o teto dos gastos não pode impedir a aprovação da proposta. Ele também defendeu os R$ 150 aos beneficiários com filhos até seis anos.

"Precisamos libertar o povo da pobreza e da miséria. São 33 milhões de pessoas atualmente passando fome no país. Os parlamentares têm que se dedicar nesse novo período para aprovar essa PEC e atender às demandas da sociedade brasileira. O país precisa de políticas públicas que permitam diminuir o sofrimento dessas pessoas que passam fome. Aprovar essa PEC é reconhecer a situação crítica que está o Brasil, mas, sobretudo, apresentar uma esperança ao nosso povo. Por isso é urgente aprovar essa PEC. Sem falar, que o desmonte das políticas públicas fizeram estragos tanto quanto a pandemia", descreve Valmir.

Conforme o deputado, a aprovação da PEC seria o início de um novo ciclo contra os efeitos da 'herança maldita' do governo Bolsonaro. "Foram quatro anos de destruição do desgoverno Bolsonaro. Precisamos reconstruir o país com respeito entre os poderes e atenção ao povo. Tudo de segurança alimentar e contra a pobreza foi acabado por essa gestão atual. Só não teremos um Natal e final de ano piores porque o filme de terror acabou com a eleição de Lula. Chega de retrocesso e desmantelo. E ainda teremos verbas para serem redistribuídas em outras áreas, a exemplo do aumento real do salário mínimo e para diferentes programas sociais", frisa Assunção.

Atualmente, o Brasil tem mais de 15% da sua população (33 milhões) passando fome e outras 92 milhões de pessoas não têm garantia de que conseguirão comer todos os dias. No geral, são 125 milhões enfrentando problemas para se alimentar em um país que é o segundo maior produtor de alimentos do planeta. "Dados apontam que sob o comando de Bolsonaro, o país regrediu 30 anos e tem mais famintos do que tinha em 1993. Segundo o Instituto Gallup, o Brasil é o terceiro maior exportador agrícola do planeta e detém hoje um índice de famintos mais alto que a média mundial. Então, a aprovação dessa PEC é para logo", completa o deputado.

Ascom