Variante Ômicron provoca aumento de casos de Covid-19 em Juazeiro e Petrolina, segundo pesquisa

 A Faculdade de Petrolina – Facape, divulgou nesta quarta-feira (3), a pesquisa publicada periodicamente pelo Colegiado do Curso de Economia que apontou a variante Ômicron como responsável pelo aumento na quantidade de casos registrados no mês de fevereiro, em especial nas três primeiras semanas do mês, com recordes diários, semanais e mensal de casos.

 Em Petrolina foram 10.098 novos casos contra 4.014 no mês anterior, ou seja, 152%. Em Juazeiro,  foram 3.914 contra 682, aumento de 473%.

Em Petrolina os casos ativos aumentaram no mês de fevereiro e atingiram o máximo histórico de 9.136 casos ativos, registrado em junho de 2021, o recorde anterior é de 3.906. Juazeiro também atingiu um recorde de casos ativos, 2.529. 

 A pesquisa registrou que os números começaram a cair na última semana do mês, com redução de novos casos e, consequentemente, dos casos ativos, fechando o mês com 4.528 em Petrolina e 655 em Juazeiro.

Óbitos: O número de óbitos cresceu nas duas cidades em fevereiro. Em Petrolina foram 32 óbitos (aumento de 147%) e, em Juazeiro, foram 29 (aumento de 123%). Contudo, os valores são muito distantes dos períodos mais críticos, quando a população não estava vacinada. 

Testes e Leitos de UTI- Em Petrolina foram feitos 25.308 testes rápidos em fevereiro e Juazeiro fez 5.473. Estes valores são recordes nas duas cidades. Em Petrolina a ocupação de leitos de UTI públicos passou de 66% em janeiro para 57% em fevereiro. Já em Juazeiro, caiu de 100% para 60%.

Vacinação- Na cidade de Petrolina, aumentou de 62,26% em janeiro para 66,41% em fevereiro o percentual de pessoas vacinadas com a terceira dose. O número representa um bom avanço, quase 4 pontos percentuais de crescimento. Em Juazeiro o avanço foi de 66,81% para 69,26% no mesmo período. A vacinação está avançando, mas é preciso acelerar o processo ainda mais. 

A Pesquisa: O Colegiado de Economia da Facape, através dos professores pesquisadores João Ricardo Lima, Maria do Socorro Macedo e Caliane Borges, acompanha o avanço da Covid-19 na região desde janeiro de 2021 nessa pesquisa.

 

Assessoria de Comunicação da Facape