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‘Não sou candidato e especulações só atrapalham o País’, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou ao Estado na última quinta-feira, 9, que não pretende se colocar como uma alternativa para ocupar a Presidência da República caso a grave crise política se aprofunde ainda mais neste ou no ano que vem e provoque a interrupção do mandato de Michel Temer. “Não sou candidato permanente”, afirmou FHC. FHC recebeu o Estado antes da divulgação pela imprensa, na sexta-feira, de parte das delações premiadas feitas por ex-executivos da empreiteira Odebrecht, que atingem diretamente Temer e o PMDB. O tucano reconhece que, nos bastidores da política, o nome dele começa a ser cada vez mais apontado como uma alternativa para ocupar o Planalto se o afastamento de Temer vier a ocorrer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na ação que corre na corte contra a chapa na qual a ex-presidente Dilma Rousseff e Temer disputaram as eleições de 2014 ou até pelo mesmo pelo Congresso, em um processo de impeachment. “Acho que essa hipótese (de ele próprio voltar à Presidência) foi levantada e que ela não é boa para o Brasil”.

O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, 85 anos, foi presidente por dois mandatos consecutivos, de 1995 a 2002. Ele foi sucedido diretamente por Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo FHC, a gestão Temer é uma “pinguela” (frágil e estreita ponte improvisada com troncos) que deve resistir até as eleições de 2018. “Se a pinguela quebrar, será pior”. O ex-presidente também falou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve Renan Calheiros (PMDB-AL) no comando do Senado, a despeito dos movimentos de rua que pedem a saída do senador do cargo. “A rua é importante, mas também tem a lei, tem a institucionalidade, o longo prazo. Num momento de ânimos acirrados como nós estamos, as pessoas não pensam”. ..

Supremo desarquiva ações contra três ministros do governo FHC

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), presidida pelo ministro Luis Roberto Barroso, derrubou no último dia 15 o arquivamento de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), José Serra (Planejamento) e Pedro Parente (Casa Civil), entre outros integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O arquivamento havia sido determinado, em abril de 2008, pelo ministro Gilmar Mendes.

A decisão da 1ª Turma, enquanto estiver de pé, determina o prosseguimento das ações que tramitam na 20ª e 22ª varas federais do Distrito Federal. Ajuizadas pelo Ministério Público Federal, na gestão do procurador-geral Antônio Fernando Souza, as duas ações criminalizavam a ajuda financeira, pelo Banco Central, aos bancos Econômico e Bamerindus, em 1994, e outros atos do Proer, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional. Uma das ações, da 22ª vara, teve sentença parcialmente procedente contra os réus. ..

"É um erro, do ponto de vista do funcionamento do governo", diz FHC sobre Lula

A escolha do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil no lugar de Jaques Wagner é um erro do ponto de vista do funcionamento do governo, na opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Por aí não vai. Acho difícil. A Casa Civil no Brasil é responsável pelo comando da máquina administrativa não é da política. Precisa de alguém comandar para as coisas acontecerem. Colocar política (na Casa Civil) vai fazer uma confusão no Congresso que vai cobrar vantagens", avaliou ele, em evento, em São Paulo.

O ministro da Casa Civil, segundo FHC, é a pessoa que tem de "dizer não". Com Lula no cargo, de acordo com ele, a administração do País vai sofrer. "Do ponto de vista de como funciona o governo, é um erro. E é qualquer um. Não é o Lula. Pode ser eu. Ele vai fazer política. Não vamos sair desse círculo", avaliou o ex-presidente. ..

Polícia Federal abre inquérito para investigar ex-presidente FHC

O Ministério da Justiça divulgou nota nesta sexta-feira (26) na qual informou que a Polícia Federal determinou a abertura de um inquérito para investigar "eventuais ilícitos criminais" que tenham sido cometidos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A nota do ministério afirma que o inquérito vai tramitar em sigilo e terá como base reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" na qual a jornalista Miriam Dutra diz que FHC utilizou uma empresa para bancá-la no exterior, assim como o filho dela, cujo pai, segundo a jornalista, é o ex-presidente (veja reportagem do Jornal Nacional ao final deste texto). De acordo com Miriam Dutra, essa empresa era a Brasif Exportação e Importação, concessionária à época do governo FHC das lojas duty free nos aeroportos brasileiros...

‘Tem gente graúda fugindo da Justiça’, afirma FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta quarta-feira, 24, que “tem gente graúda fugindo da Justiça” em um vídeo publicado na internet. Ele também afirmou ser alvo de mentiras dos “operadores lulopetistas” sempre quando há um novo capítulo da Operação Lava Jato, como a mais recente fase, denominada de Acarajé. O tucano não citou nomes. Porém, na semana passada, o PT conseguiu suspender um depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na investigação aberta pelo Ministério Público de São Paulo sobre um apartamento tríplex no Guarujá, alvo da Lava Jato. “Todas as vezes, e têm sido muitas, que a Polícia Federal prende alguém ligado ao petrolão, os operadores do esquema lulopetista soltam uma mentira sobre mim, querendo obviamente com isso confundir a opinião pública”, afirmou o ex-presidente tucano no vídeo de pouco menos de um minuto publicado em sua página pessoal no Facebook. “Francamente, virou gozação”, disse.FHC declarou ainda no vídeo não temer a Polícia Federal e o Ministério Público após comentar informações de que seria proprietário de um apartamento em Paris. “Noutro dia, até inventaram que eu tenho um apartamento em Paris. Ora, podem me investigar no que quiserem. Eu não temo o Ministério Público, nem a Polícia Federal. Agora, tem gente graúda aí que anda fugindo da Justiça.” O depoimento de Lula estava previsto para quarta-feira passada, no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona norte de São Paulo, mas foi cancelado depois de um conselheiro do Ministério Público ter acatado um “pedido de providências”, com efeito liminar, protocolado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos parlamentares mais próximos a Lula. ..

‘É invenção’, diz FHC sobre denúncia de Miriam Dutra

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou nesta segunda-feira (22) como “invenção” a denúncia da jornalista Miriam Dutra de que ele teria usado a empresa Brasif Exportação e Importação para enviar remessas de dinheiro para ela entre 2002 e 2006.”Não há denúncia nenhuma. A própria empresa diz que não é verdade. Isso não existe, é invenção. Essas coisas são menores. Estou preocupado com o Brasil. Não tenho nada o que temer ou esconder”, disse FHC.As declarações foram feitas em uma entrevista concedida na saída de um evento da pré-campanha do vereador Andrea Matarazzo, que disputa a vaga de candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo.

O evento foi sua primeira aparição pública desde que a jornalista, com que ele manteve um relacionamento extraconjugal nos anos 80 e 90, concedeu uma entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” na semana passada na qual afirmou ter assinado um contrato fictício de trabalho com a Brasif. A empresa, que foi concessionária das lojas duty free nos aeroportos brasileiros, nega que FHC tenha influenciado na decisão de contratar Miriam Dutra. Diante da insistência dos repórteres com o tema, o tucano afirmou que o assunto é “privado”, “O que pertence ao âmbito privado não é público”...

Jornalista diz que FHC usou empresa para bancá-la no exterior

Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", a jornalista Miriam Dutra, que até 31 de dezembro do ano passado foi colaboradora da TV Globo por 35 anos, faz denúncias contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e comenta o relacionamento extraconjugal que manteve com ele entre os anos de 1985 e 1991. Segundo Miriam disse ao jornal, a empresa Brasif Exportação e Importação, concessionária à época das lojas duty free nos aeroportos brasileiros, ajudou o ex-presidente a enviar dinheiro para ela entre 2002 e 2006.

A jornalista vive no exterior desde 1991. A transferência, segundo ela, foi feita por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho. Segundo tal contrato, que a "Folha" publica, a jornalista teria de fazer análise de mercado em lojas convencionais e de duty free. Miriam admite ao jornal, porém, que jamais pisou em uma loja para trabalhar. Mesmo assim, recebia a quantia de US$ 3 mil mensais. Miriam disse que precisou desse dinheiro quando teve uma redução salarial na TV Globo, em 2002, passando a ganhar US$ 4 mil. A jornalista diz que o dinheiro que recebia da Brasif saía do bolso do ex-presidente, que teria depositado US$ 100 mil na conta da Brasif...