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Crônica - É chegada a hora das promessas

Ao longo dos próximos seis meses as atenções do povo brasileiro, e mais objetivamente, dos eleitores, estarão voltadas para as eleições de 2 de outubro, cujos resultados terão um grande significado para a história atual e futura do País.

A disputa política, não importa a corrente inspiradora, se Esquerda, Direita ou Centro, é sempre muito salutar, porque inerente ao Sistema Democrático, excetuado o radicalismo exacerbado de algumas alas sectárias. Impossível não buscar reforço na sábia afirmativa do grande Nelson Rodrigues, in memoriam: “Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”.

Embora o pensamento seja livre e assegurado o direito constitucional à concorrência por cargos públicos, o exagerado número de pré-candidatos à Presidência da República ultrapassa os limites da seriedade. Chega a ser ridículo imaginar a existência de 15 pretendentes, dentre os quais alguns nomes destituídos das qualidades mínimas para o cargo!

A fim de permitir a análise crítica do leitor, relaciono a seguir os nomes atualmente em vigor: Jair Bolsonaro (PL); Lula (PT); Ciro Gomes (PDT); João Doria (PSDB); Simone Tebet (MDB); Luciano Bivar (União Brasil); Sergio Moro (União Brasil); Felipe D’Ávila (Novo); André Janones (Avante); Leonardo Péricles (UP); Aldo Rebelo (sem partido); Eduardo Leite (PSDB); Eymael (DC); Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB). É pouco ou quer mais? Como se diz, tem candidatos para todos os gostos!

A única lógica visível para tamanha avalanche de candidatos, são as tradicionais negociatas para as vantagens de cargos em Autarquias, Estatais e Ministérios, em troca de apoios partidários. Daí a desistência começa a ser progressiva e já se ouve falar de alguns recuos estratégicos, logo que deixam os jantares taticamente programados para esse fim. É o que dizem? Não, é a mais pura verdade!..