O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator do Projeto de Lei Complementar, que limita o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, transportes e telecomunicações, calculou que, caso a proposta seja aprovada, o preço da gasolina pode cair para R$ 5,56 o litro. A votação deve acontecer na seguda-feira (13).
Ainda segundo o congressista, haveria também a redução do diesel, que iria de R$ 6,88 para R$ 6,12 o litro. Os valores médios são baseados no sistema de levantamento de preços da ANP, no período de 29 de maio de 2022 a 4 de junho de 2022.
Fernando Bezerra reconheceu que há parlamentares que defendem outros caminhos (como a criação de fundo de equalização usando recursos de dividendos da Petrobras), mas lembrou que a redução da carga tributária é uma solução que vem sendo adotada por outros países.
“Esse projeto tem capacidade de reduzir o IPCA em 2 pontos porcentuais até o fim do ano. Assim o Brasil poderá ter inflação menor que a dos Estados Unidos, depois de muito tempo ao longo de sua história. Usar a redução da tributação não é invenção brasileira. É algo que vem sendo adotado em muitos outros países do mundo“, disse.
Da Redação RedeGN / foto: divulgação
4 comentários
09 de Jun / 2022 às 19h10
Protege o LUCRO, retira da POPULAÇÃO. Um mimo que qualquer especulador sonha. Enquanto isso mais de 30 milhões de famintos esperam uma luz alimentar.
09 de Jun / 2022 às 22h11
Isso poderia ter sido feito ano passado. Com indicação de outra fonte de receita para os Estados e Municipios. Mas depois dos orçamentos foram feitos, e no meio de um ano eleitoral? E os combustíveis não vai baixar, mas os Estados vão quebrar.
10 de Jun / 2022 às 21h07
Saúde e Educação do pobre serão penalizados. Onde está a defesa da população. Um projeto absurdo. Uma transferência de renda do Estado para o capital.
11 de Jun / 2022 às 11h03
Esses coelhos de Petrolina andaram para trás, atacando o povo brasileiro (nós baianos). Desde o ataque a nossa Democracia com participação no impeachment de Dilma, prisão de Lula, até a privatização do sistema Eletrobrás no governo Temer e Bolsonaro. Agora com a eminente saída do governo bolsonarista querem tirar receitas essencias aos Estados e Municipios que é o ICMS dos combustíveis, como se o culpado fosse o imposto e não a Petrobrás. Vendem empresas públicas e enfraquecem o Estado brasileiro. O resultado está aí: Inflação, fome, desemprego, dor e sofrimento.