Furacão Irma arrasa ilhas do Caribe e causa desocupação da orla em Miami
O furacão Irma passou pelo norte de Porto Rico, na tarde desta quarta-feira, com uma força descomunal – ventos regulares de 295 quilômetros por hora –, mas não impactou totalmente na ilha. O olho do furacão se manteve a 50 quilômetros da costa, seguindo sua rota na direção noroeste a 25 quilômetros por hora. Antes de meia-noite (hora local) tinha deixado a região depois de causar mais uma morte, o que eleva a 11 o total de mortos em diferentes ilhas. Cerca de 900.000 porto-riquenhos ficaram sem energia elétrica, e 2.800 precisaram se refugiar em albergues. A catástrofe passou raspando por Porto Rico, mas o furacão Irma se dirige a um alvo bem mais populoso, a Flórida, onde deve chegar no fim de semana. Nesta quinta-feira, as autoridades de Miami começaram a retirar 100.000 moradores de imóveis na orla marítima.
Esta sexta-feira deve ser o dia de Cuba. O Irma está a caminho de golpear as regiões leste e central da ilha. Todas as províncias nessas áreas estão em alerta, e a estrutura cubana de reação a furacões está preparada. O litoral de Baracoa (no leste, uma região castigada pelo furacão Matthew em 2016) será desocupado. A província de Havana (oeste) também está em alerta.
Passando entre Cuba e as Bahamas, também expostas a um açoite demolidor na sexta-feira, o furacão Irma acentuaria seu giro para noroeste, dirigindo-se para a Flórida. Os modelos do Centro Nacional de Furacões indicam que essa rota é um fato. A dúvida é se o Irma, depois de completar todo o seu percurso pelo Caribe, chegará à península do sudeste dos EUA com força 5 (a máxima na escala Saffir-Simpson) ou 4.
Em muitos supermercados de Miami a água já havia acabado. Vários postos de gasolina ficaram sem combustível. Ouvintes ligavam para as rádios locais denunciando especuladores que já começaram a vender produtos básicos a preços exorbitantes. Mas em geral o ambiente não é caótico. É tenso, nervoso, premente. Nos turísticos arrecifes da Flórida, a desocupação aconteceu já durante a quarta-feira, deixando a imagem de filas quilométricas de carros que fugiam ordenadamente do Irma.
O brasileiro de Senhor do Bonfim Roseevelt Queiroz registrou Imagens de como se encontra a cidade de Miami nos dias que precedem a passagem do Furacão na Flórida. Ele é bonfinense, porém já vive nos Estados Unidos há 3 anos. Leitor do Blog, ele encaminhou um vídeo mostrando o vazio de lojas e shopping na cidade turística de Miami.
Veja o vídeo:
Da redação
3 comentários
08 de Sep / 2017 às 10h31
Pior que este furação foi os matadores Temerário Aesyupo tirar Dilma para Temier tirar direito dos Trabalhadores?
08 de Sep / 2017 às 11h23
o homem destruindo a natureza e esta a cada dia responde com mais força. Pobre do homem. Daqui a pouco, do jeito que vai destruindo a terra, esta será o seu cemitério. e tem gente que quer viver em Miami.
08 de Sep / 2017 às 12h47
PARABENS AO BLOG ESTAMOS ASSISTINDO UM SHOW DE REPORTAGEM E ATUAÇÃO DOS FATOS. JÁ DIZIA CARLOS AUGUSTO, SAUDOSA MEMORIA; A NATUREZA NÃO SABE GRITAR PARA SE DEFENDE MAS SABE DE VINGAR.