“Mexa-se”, orienta o fisioterapeuta da UPAE/IMIP neste Dia Mundial da Atividade Física

O Dia Mundial da Atividade Física, comemorado em 06 de abril, foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de lembrar à população que o sedentarismo é o quarto principal fator de risco de morte no mundo, ocasionando o óbito de 3,2 milhões de pessoas por ano. Por isso, o fisioterapeuta da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP), Renato Mariano, orienta que é preciso manter o corpo em movimento para ter uma vida saudável, evitar uma série de doenças e envelhecer com saúde.

O corpo humano foi programado geneticamente para funcionar melhor quando recebe estímulos de movimento físico e todos os órgãos se desgastam menos em pessoas ativas. Desse modo, a atividade física feita de forma regular, com qualidade e acompanhamento profissional, previne, ou melhora, problemas de saúde como o diabetes, hipertensão, obesidade, doenças osteo-articulares, e até mesmo complicações das funções cognitivas, como o Alzheimer. 

Para colher resultados e se beneficiar com a prática de exercícios é preciso seguir algumas orientações, como esclarece o fisioterapeuta. “É fundamental que a pessoa tenha acompanhamento, seja de um educador físico, fisioterapeuta ou cardiologista. A escolha do profissional vai depender muito da necessidade individual de cada um. Depois, é preciso optar por um tipo de atividade que mais se enquadre com o seu estilo de vida e com as suas reais necessidades de saúde. Por fim, é necessário que a atividade ou esporte seja realizado de forma regular, com qualidade e consciência corporal, respeitando os intervalos de tempo, que não devem ser muito prolongados”, ressalta Renato. 

Como conselho final, o fisioterapeuta destaca que em tempos de internet e redes sociais é preciso ter muito cuidado com as informações que circulam. “Tem muita gente que apenas por praticar algum esporte ou atividade física se acha capaz de orientar treinos, dar dicas e sugerir exercícios. O resultado pode se desastroso, a começar por leões, sobrecarga muscular e até atrofias. É preciso respeitar os limites do corpo e entender que os resultados vêm a longo prazo”, esclarece.

Ascom