“CHAMA NAVEGANTE” MONUMENTO QUE REGISTRA A PASSAGEM DA TOCHA OLÍMPICA É ENTREGUE AO POVO DE JUAZEIRO

Solenidade simples, mas bastante significativa e representativa marcou a inauguração da obra “Chama Navegante” de autoria do artista plástico Antônio Carlos Coelho de Assis (Coelhão), noite passada na Orla de Juazeiro. A obra foi premiada pelo Ministério da Cultura e pela Funarte, dentro do projeto Prêmio Arte Monumento Brasil 2016 apresentado em fevereiro deste ano e tem como objetivo criar um legado de monumentos permanentes em locais públicos de grande circulação e visitação, nas cidades por onde passou a tocha olímpica. Dos mais de 300 trabalhos apresentados, apenas 22 projetos foram contemplados sendo apenas dois na Bahia (Juazeiro e Vitória da Conquista).

"Estou nesta missão como Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo e representante do prefeito Isaac que está em outra atividade, mas gostaria de falar como Carlos Neiva que sente os mesmos anseios e desejos de todos vocês aqui presentes: Ver Juazeiro crescer, se desenvolver e tornar-se cada vez mais a cidade que almejamos e desejamos para os nossos filhos e netos. Esse momento me traz a memória dos grandiosos tempos do Chá das Cinco, evento que reuniu a juventude criativa e artística desta cidade, dando um novo tom à cultura regional. Parabéns a Coelhão que por iniciativa própria, mesmo com o nosso apoio, conseguiu significativo monumento sobre a passagem do fogo olímpico por essas paragens” argumentou Carlos Neiva Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Radiante com a presença de amigos, familiares e autoridades, Antônio Carlos Coelho de Assis (Coelhão) com a sua voz mansa e calma explicou sobre a obra, cujo trabalho foi executado em fibra de vidro e metal. “O local escolhido para permanência da obra tem como proposta de dialogar com o vapor Saldanha Marinho, monumento de navegação à margem do rio São Francisco, no antigo porto de Juazeiro, e com a escultura de João Gilberto. Nela se pode ver as figuras da carranca, vela e barco, constitutivas na memória local, as quais, reunidas, formam uma imagem dinâmica da tocha olímpica. A obra é uma síntese desses símbolos numa só figura” explicou Coelhão.

“Quando a pessoa for olhar vai interagir, porque a obra de arte tem o propósito do artista, suas referências, mas quem estabelece o significado, além do criador é o próprio observador", ressaltou Coelhão informando ainda que a obra foi doada ao município com recursos do ministério da cultura.

O evento ainda contou com apresentação musical do músico e compositor  Carlos Maurício Dias (Mauriçola) que anunciou para o próximo ano mega programação comemorativa dos 80 anos do poeta e compositor Luiz Galvão, membro do revolucionário grupo da Música Popular Brasileira: Os Novos Baianos.