1ª Serenata Recordar é viver vai resgatar memória musical de Curaçá no próximo sábado (18)

No próximo sábado (18) será realizada em Curaçá-BA a 1ª Serenata Recordar é Viver. O evento terá inicio as 21h e pretende resgatar a tradição das serestas na cidade, revivendo um tempo onde os seresteiros tocavam e cantavam pelas ruas, levando poesia, música e muito romantismo. Curaçá de "Meu Mano", de Zé Raul e tantos outros violões e vozes, vai viver um momento especial, quando seresteiros da cidade e de toda região, vão presentear os curaçaenses e visitantes com os clássicos das serestas e composições que marcaram época no cancioneiro popular. 

De acordo com um dos organizadores, Plauto Oliveira, o objetivo da serenata " é fazer um resgate da cultura musical de Curaçá, que tem maestros na sua história, como o Meu Mano, que tinha a capacidade de fazer poesia e musicá-las nos diversos estilos, sobretudo transformando-as em valsas. Uma obra prima e original que deve ser conhecida por todos os amantes da música, principalmente pela juventude."

A programação será extensa e diversa. Acontecerão desfiles dos seresteiros, shows musicais, homenagens aos seresteiros Meu Mano e Zé Raul e visitas às casas da cidade. O desfile dos seresteiros sairá do Clube de mães e culminará na Praça São Benedito, onde será montado um grande palco para as apresentações .

"Ao mesmo tempo em que a gente está fazendo esse resgate musical de Curaçá, também vamos resgatar  a memória da boa música brasileira, revivendo clássicos de grandes cantores e compositores de todos os tempos, como Pixinguinha, Ary Barroso, Vinícius de Moraes, entre outros." acrescentou Plauto.

O evento, aberto ao público, pretende se firmar no calendário cultural de Curaçá para o bem da música popular brasileira.  "Este é um sonho que estamos realizando com a ajuda de alguns amigos, com a adesão imensa dos moradores de Curaçá e apoio da Prefeitura. Nossa intenção é realizar esse evento todos os anos, marcando presença na musicalidade regional, brasileira e preservando a nossa memória." Concluiu Plauto.

Por: Yonara Santos