PARALISAÇÃO DOS MÉDICOS DO HOSPITAL REGIONAL EM JUAZEIRO ENTRA NO SEGUNDO DIA

Os médicos do Hospital Regional de Juazeiro, entraram neste dia 27 (quarta-feira) no segundo dia da paralisação de 48 horas em protesto contra a falta de repasses de fevereiro e março, necessários à aquisição de material e pagamento de funcionários. O presidente Francisco Magalhães está na cidade desde segunda-feira para discutir vários assuntos com a categoria.

O delegado sindical José Carlos Tanuri Júnior disse que os profissionais prosseguem em estado de assembleia e calcula em R$ 7,4 milhões o valor de repasse destinado à regularização dos serviços. Ele estima em 75 o número de médicos contratados em regime de CLT no hospital de Juazeiro, referência em atendimento para cerca de 53 municípios do entorno.

Estão paralisados os serviços de ambulatório, cirurgias eletivas, regulações provenientes da central interestadual de leitos e atendimentos básicos do Samu. Estão mantidos os atendimentos de urgência e emergência demandados pelo Samu (ambulâncias avançadas) e a demanda espontânea.

No último dia 19, o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, enviou ofício ao secretário estadual de Saúde, Fábio Villas-Boas, informando sobre os motivos da paralisação de advertência. Também foram informados o Cremeb, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Estado da Bahia, Ministério Público Federal, Prefeitura Municipal de Juazeiro, Secretaria Municipal de Saúde, Sesab, Central de Leitos e Samu. Para o dia 2 de maio está programada uma assembleia no auditório do Hospital Regional de Juazeiro, às 19h. (Ascom sindmed)

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE SE MANIFESTA

Em mensagem ao Blog a titular da pasta municipal de saúde Tatiane Malta disse que está empenhada em resolver o problema. Confira:

Bom dia Geraldo,

Com relação à paralisação dos profissionais médicos do hospital Regional de Juazeiro. Eu pessoalmente e o Prefeito Isaac nos colocamos nos últimos dias a solicitar ao estado celeridade na resolução da situação a fim de evitar maiores prejuízos à população.

Situação essa que está próxima de ser resolvida entre o estado, hospital Regional e profissionais.

Abraços,

Tatiane Malta