Pré-candidatos a prefeito de Juazeiro pela oposição, avaliam votação do impeachment da presidente Dilma

O programa Geraldo José desta segunda-feira (18) contou com a participação dos pré-candidatos a prefeito de Juazeiro, pelo bloco da oposição ao prefeito Isaac, Flávio Luiz (PMDB) e Márcio Jandir (DEM). Na ocasião, os pré-candidatos fizeram uma avaliação do resultado da votação que aconteceu na Câmara dos Deputados neste domingo (17), em Brasília, em que foi decidido pelo andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para Flávio Luiz o resultado já era esperado e que a votação que será presidida no Senado não terá resultado diferente. “ O  governo chegou a um ponto de desgaste com a classe política que ninguém queria mais os ministérios. Eu momento nenhum tive receio e não tenho receio quanto a votação do Senado”, disse.

Márcio Jandir afirmou que a votação representou a vontade da sociedade. “A Dilma em um momento se perdeu. Quem votou ali não foi um grupo nomeado, mas a sociedade. A Câmara dos Deputados é a representação da sociedade. Não tem golpe quando se obedece a Lei e quando há decisão por quem o povo escolheu para tomar aquela decisão”, pontuou.

O pré-candidato Márcio Jandir ressaltou ainda que a votação na Câmara dos Deputados representou o pensamento conservador da sociedade brasileira.

“Aquela votação de ontem representa também o pensamento conservador. O voto conservador não se alia ao pensamento do Partido dos Trabalhadores e com os partidos de esquerda. Eles não querem enfrentar essa pauta conservadora de ser família, ser cristão, acreditar em Deus, que é um setor importante na sociedade”, disse.

Sobre o processo eleitoral em Juazeiro frente ao andamento do processo de impeachment da presidente Dilma, Márcio Jandir declarou que o candidato que será escolhido pela oposição será o melhor para juazeiro. “O que vai prevalecer é o que vai ser melhor para Juazeiro. Queremos construir o melhor caminho para Juazeiro. Nos 30 maiores municípios da Bahia foi decidido que não vai haver divergência de candidatura por que nós precisamos ganhar para a eleição de governador daqui a dois anos. Não é um imposição do prefeito ACM Neto. O que estão expostas são nossas posições ideológicas.Nós vamos enfrentar pela primeira vez esse governo de igual a igual. O PCdoB vem de duas eleições sucessivas, sempre com o apoio do poder. Ele agora vai aprender a nos enfrentar de igual para igual”, concluiu.

Da redação Alinne Torres/ Fotos Geraldo José