Projeto Ater Bioma Caatinga discute aspectos culturais, sociais e produtivos, bens naturais existentes e infraestruturas do semiárido

Conhecer a história, os aspectos culturais, sociais e produtivos, bens naturais existentes e infraestruturas, além dos desafios enfrentados pelas comunidades que participam do projeto Ater Bioma Caatinga são alguns aspectos que foram registrados durante os Diagnósticos Comunitários. Nas primeiras semanas do mês de fevereiro, os/as agricultores/as assessorados/as pelo Projeto nas comunidades: Barra Cacimbinha e Cinquenta e Seis, em Casa Nova; Alto das Queimadas, na região de Abóbora, em Juazeiro; Pintadinho e Boa Esperança, em Curaçá; e São Gonçalo da Serra, Tatauí 4, Tatauí 5, Aldeia Camixá e Fonte de Vida, em Sobradinho, participaram das atividades, que tiveram duração de dois dias.

Essa etapa dos diagnósticos utiliza metodologias participativas como: Linha do Tempo (destaca os eventos/acontecimentos marcantes); Diagrama de Venn (identifica as parcerias, nível de aproximação, ações e estratégias de aproximação para novos parceiros); e Matriz Fofa (verifica as fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças em torno da comunidade), além de trabalhos em equipe.

A colaboradora do Irpaa, Tainá Ferreira, que acompanha algumas comunidades em Casa Nova, ressalta que “os trabalhos em grupo facilitaram a construção dos relatos sobre os aspectos produtivos e sociais da comunidade”. Já em Sobradinho, a colaboradora do Irpaa, Rose Tuxi, que acompanha as comunidades no município, destaca que o diagnóstico comunitário e as suas metodologias proporcionaram aos agricultores/as mais idosos reviverem os momentos marcantes da comunidade e aos jovens conhecerem a própria história.

Assim, compreender a realidade das comunidades contribui para nortear os caminhos a serem seguidos nos próximos anos, buscando melhorias e avanços. Nesse sentido, a agricultora Silvina Costa, da comunidade Pintadinho, em Curaçá, ressalta que “Esses momentos ajudam na nossa comunidade, porque todos podem dar opinião para tentar melhorar a comunidade”.

“A Ater vem contribuindo nas demandas relacionadas à produção animal e vegetal, além de fortalecer a relação comunitária, conservação do bioma Caatinga, transformação e consolidação da Convivência com o Semiárido e, consequentemente, dos avanços na vida dos/das agricultores/as”, enfatiza o colaborador do Irpaa, Denis Vieira, que acompanha famílias assessoradas em Curaçá.

O projeto Ater Bioma Caatinga tem duração de quatro anos. As ações são financiadas pelo Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater).

Eixo Educação e Comunicação do Irpaa