APLB Sindicato de Juazeiro repudia atitude da SEDUC em negar abono de férias de profissionais que estão em licença para qualificação  

A APLB Sindicato em Juazeiro vem a público mostrar seu descontentamento e repúdio contra a atitude assumida pela prefeitura de Juazeiro, na gestão de Suzana Ramos, em suprimir um direito assegurado ao trabalhador em educação que é o pagamento do abono férias a parte da categoria que está em licença para qualificação profissional.  

Alguns professores foram prejudicados pelo setor de Recursos Humanos (RH) da Secretaria de Educação com a suspenção do abono férias ferindo o Estatuto do Servidor quando diz que "em licença não pode ser retirada nenhuma vantagem do servidor". Com isso a SEDUC cria situações desfavoráveis ao trabalhador em educação que deveria ter direito ao abono férias. Os trabalhadores que estão em qualificação profissional e aqueles que estão trabalhando 40h, mas fizeram concurso para 20h, só receberam o abono férias relacionado às 20h.  

"Todos os profissionais estão indignados e, junto com a APLB Sindicato, protestam veementemente contra essa atitude adotada pelo RH da prefeitura que, de forma irresponsável, cria situações para cortar o abono férias de vários professores. Algo dessa natureza nunca aconteceu antes em Juazeiro e o governo Suzana Ramos prejudica diversos professores tirando a oportunidade de recebimento de um direito garantido por Lei e na data correta, sob alegação de que esses profissionais estão em licença para qualificação profissional o que não pode acontecer, pois estão ferindo a lei", esclarece o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery. 

Ele explica que, na verdade essa nada mais é que uma "investida desse governo contra a educação e os educadores. O RH está equivocado e estamos tentando falar com o secretário Wank Medrado - que está de férias e não nos atende, e vamos tomar ainda medidas judiciais urgentes. Estamos tentando de todas as formas reverter essa situação. Já conversamos com o chefe do RH que sustenta essa tese junto com a Procuradoria de que existe no sistema falho intitulado de 'ESocial' que bloqueia o pagamento. É uma forma muito irresponsável de tirar o direito do trabalhador".  

A direção da APLB Sindicato assegura que não vai aceitar esse tipo de investida contra os trabalhadores em educação que, depois de trabalhar o ano todo, veem a prefeitura buscando mecanismos, artifícios para negar o direito do trabalhador. "A APLB vai convocar essas pessoas para protestar contra esse abuso que está acontecendo na Secretaria de Educação do município no governo Suzana Ramos. Não aceitamos e vamos atrás do secretário para tentar reverter essa situação na segunda-feira (15)". 

Ascom APLB