UPAE Petrolina é referência na descentralização e regionalização da assistência hematológica para a IV Macrorregião de Saúde de Pernambuco

No Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes (27 de outubro), a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) destaca o seu papel como referência na assistência ambulatorial hematológica às pessoas com doença falciforme na IV Macrorregião de Saúde de Pernambuco.

O serviço se tornou referência em agosto de 2022 e continua seu trabalho de descentralização e regionalização da assistência hematológica às pessoas com doença falciforme para este público.

A ideia nasceu com o objetivo de proporcionar um atendimento mais próximo de casa, reduzir o tempo de espera por consultas e exames, além de favorecer a integralidade do cuidado ao paciente.

Na época, a então gestora da Coordenação Estadual de Saúde da População Negra de Pernambuco, ressaltou a importância da conquista: "A intenção é que este público fique mais perto de casa. Dividindo os pacientes do Hemope em grupos, que é o que estamos fazendo com a descentralização, pretendemos prestar uma assistência ainda mais individualizada, diminuindo o tempo de espera por consultas e exames, e favorecendo a multidisciplinaridade para uma assistência integral ao paciente."

O processo de entrada dos pacientes na UPAE segue o fluxo já estabelecido. Inicialmente, os pacientes são agendados pela secretaria de saúde de seus municípios para consultas com a hematologista Márcia Flávia Pinto. "O paciente entra pelo processo normal de regulação de consultas e depois marca internamente os exames e as interconsultas necessárias, após avaliação", esclarece a coordenadora geral Elizângela Torre.

"O Hemope continua sendo o principal centro para as doenças hematológicas em Pernambuco, mas hoje, aqui em Petrolina, a gente já consegue ofertar bem essa demanda ambulatorial, trazendo uma assistência de qualidade para quem precisa. Somos referência não apenas para as doenças falciformes, mas também para outras doenças hematológicas e essa é uma grande conquista", defende a Dra. Márcia.

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