Alerta vermelho: clima seco redobra atenção aos incêndios florestais

Os meses de agosto e setembro, historicamente, marcam um período crítico em relação à incidência de incêndios florestais. Isso porque a baixa umidade relativa do ar aliada às altas temperaturas se tornam grandes combustíveis para a propagação do fogo em vegetação seca.

Segundo especialistas, 90% das ocorrências são ocasionadas por alguma ação humana e poderiam ser evitadas. O ato de jogar bituca de cigarro na mata ou de queimar pasto ou lixo em área verde, por exemplo, pode desencadear um incêndio de grandes proporções.

Provocar queimadas é crime, sujeito à multa e prisão. Qualquer pessoa pode denunciar o ato ilícito pelo número de emergência 193.

E não é apenas a vegetação nativa que sofre, inúmeros animais perdem a vida com as queimadas no Cerrado, além do risco de atingir casas, galpões, armazéns e instalações rurais. Sem contar as consequências relacionadas à saúde das pessoas devido à inalação da fumaça, que é extremamente tóxica para o organismo.

Nesta época do ano, crescem as ocorrências de problemas respiratórios, de pele e de mucosas. Os idosos e as crianças são os que sofrem mais.

PREVENÇÃO-Para minimizar os danos sofridos com os incêndios em vegetação, é necessário um esforço em conjunto, tanto da população quanto dos órgãos de fiscalização e de controle ambiental. Neste período mais seco, o recomendado é evitar a queima de pasto em chácaras e de forma alguma queimar lixo em área verde ou fazer fogueira em mata nativa.

 

Icimibio