Consumidores de Juazeiro e Petrolina voltam a reclamar do valor dos combustíveis. "Está chegando na casa dos sete reais"

Conforme informado pela REDEGN na manhã desta quarta-feir (16), o reajuste nos preços da gasolina e do diesel, anunciado pela Petrobras  entra em vigor.

Os combustíveis são uma necessidade. O valor deles, um problema. Não há motorista que não se preocupe com o preço da gasolina no mundo, no Brasil, no posto mais próximo da sua casa. Em Juazeiro e Petrolina, os consumidores voltaram a reclamar do que consideram um absurdo.  O preço médio da litro gasolina está entre r$ 6,27 e R$6,34. Já a aditivada entre R$6,37 e alguns postos até R$6, 44.

O empresário Marcos da Silva diz que o valor é alto. "Meu trabalho é viajando e boa parte do dinheiro é para colocar gasolina. É um absurdo. Nos próximos aumentos o preço vai chegar a sete reais o litro gasolina. Inacreditável".

 O diesel preço médio litro está sendo vendido por R$, 5,69.

Os valores dos combustíveis praticados em Juazeiro e Petrolina são considerados um dos mais altos no território brasileiro.

RECLAMAÇÕES: No mês de maio deste ano, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, lançou um canal específico para cobrança de preços abusivos nos postos de combustíveis. 

Para verificar se os postos de abastecimento estão repassando adequadamente as variações de preço ao consumidor final e cumprindo as normas e regulamentações vigentes, a Senacon coordena o Mutirão do Preço Justo, em todo o Brasil. Com apoio dos Procons é feito o monitoramento da precificação dos combustíveis nas cidades brasileiras, com envio para a Senacon do maior e do menor valor encontrado nos estabelecimentos.

O reajuste dos preços da gasolina e do óleo diesel anunciado pela Petrobra deve pressionar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em agosto e setembro, além de diminuir a chance de o indicador fechar o ano dentro da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central).

É o que sinalizam projeções divulgadas por economistas e instituições financeiras após o comunicado de aumento 

redação redegn Foto REDEGN