Educação inclusiva pautou formação para profissionais de Atendimento Educacional Especializado realizada pela Prefeitura de Juazeiro

A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), realizou nesta quinta-feira (10), no auditório da Seduc, uma formação destinada para os professores da educação municipal que realizam Atendimento Educacional Especializado (AEE), abordando o tema: "Educação Especial e Inclusiva: Deve-se ensinar o que vale a pena ser aprendido" (Rubem Alves). 

Coordenada pela Superintendência Pedagógica, junto ao NAPSI e  Espaço Humanizar da Seduc, a formação promoveu um diálogo sobre questões relativas ao planejamento do professor de AEE, responsabilidades e compromissos com a função, reunindo cerca 100 profissionais de AEE, que debateram sobre as ações desenvolvidas na rede municipal de ensino acerca da educação inclusiva, ofertando conhecimentos necessários para os professores que realizam o Atendimento Especializado para os estudantes com deficiência. 

"Essa formação para os professores de AEE é muito importante, porque proporciona novos aprendizados e contribui para nossa evolução profissional. Todas as palestras ajudam e orientam sobre a melhor forma de ensinar e ofertar um atendimento cada vez melhor para os estudantes com deficiência, além de nos deixar esclarecidos sobre questões legislativas que asseguram os direitos desses alunos", compartilhou Carmela de Cássia, professora de Libras do Colégio Municipal Paulo VI e também pessoa surda. 
 
De acordo com Mailla Nayana, intérprete de libras do Colégio Municipal Paulo VI, que também interpretou as considerações da professora de Libras, Carmela de Cássia, a iniciativa contribui para reforçar a importância do profissional AEE.

"Esse momento é importante para revisarmos o que já sabemos e aprendermos sobre novos métodos de ensino, além de destacar a importância do profissional de AEE no ambiente educacional, e esclarecer sobre as funções que de fato lhe cabem, que são atividades de ordem do ensino e aprendizagem no desenvolvimento de habilidades dos estudantes. Não é atribuição do profissional de AEE emitir diagnóstico de qualquer ordem", destacou Mailla.

"Esse é momento em que nós asseguramos  o cumprimento da oferta de formação continuada para os professores, esclarecendo dúvidas, pontuando questões relativas às necessidades das escolas, reiterando a responsabilidade e trazendo a clareza sobre atribuições e papel dos professores do Atendimento Especializado, além de dialogar sobre planejamento e organização pedagógica nas unidades de ensino. É um momento de trocas de informações e conhecimentos para o fortalecimento e melhorias na  qualidade educacional do trabalho desenvolvido nas escolas municipais", considerou Jumária Monteiro, coordenadora do Núcleo de Atendimento Psicossocial e Inclusão (NAPSI), integrado ao Espaço Humanizar da Seduc.

Camila Santana – Ascom Seduc/PMJ | Fotos: Ícaro Alexandre