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Conforme publicado na REDEGN, Proprietários de embarcações no Rio São Francisco, na região de Juazeiro (BA), comerciantes, marinas e proprietários de áreas ribeirinhas estão muito preocupados com incidência de roubos que vem se repetindo na área.
Em resposta aos questionamento da REDEGN, a Capitania Fluvial de Juazeiro/Marinha do Brasil, declarou que "quanto ao roubo da moto aquática, o proprietário apresentou o Boletim de Ocorrência nesta Capitania e as ações pertinentes foram tomadas.
Além do roubo de motores, equipamentos diversos, prática corriqueira, agora uma preocupação a mais: os ladrões passaram a roubar motos barcos, lanchas e motos náuticas.
Na última terça-feira uma Moto Náutica, modelo Jet SKY, estacionada na Ilha do Rodeadouro, foi “puxada e desapareceu na madrugada, sem deixar pistas do seu destino. Câmeras de segurança instalada no local registraram o roubo e a polícia está tentando identificar o meliante, que usava máscara, mas deixou margens para uma investigação mais apurada.
O roubo preocupou moradores ribeirinhos, proprietários de embarcações e marinas instaladas no Vale do São Francisco, que temem que a prática se torne corriqueira, trazendo prejuízos incalculáveis para os proprietários e para a imagem do Vale, que tem no turismo náutico uma das suas principais atrações.
Nesta terça-feira (26) a moto náutica foi encontrada às margens do rio, sem o motor e acessórios, totalmente depenada, o que indica que os marginais utilizaram a prática para venda de peças ou algo similar, disseram barqueiros consultados pela redeGN.
Nas redes sociais muitos proprietários de barcos manifestaram preocupação e pediram providências às autoridades policias, marinha e demais órgãos de segurança: “Se isso aí vira uma prática, vai ser um problema. Precisamos fazer algo a respeito ou então os ladrões de peças e motores de embarcações vão invadir a área”, denunciaram, cobrando uma posição dos órgãos de segurança e uma investigação apurada para tentar identificar a quadrilha.
“A prática, se persistir, vai afetar não só os proprietários de embarcações, mas o turismo como um todo, a imagem do Vale, que tem no rio São Francisco sua maior fonte de atração turística e de lazer. A polícia precisar agir rápido, junto com a Marinha, intensificar patrulhas, evitando que isso se torne uma coisa comum”, reclamou outro.
“Qualquer informação sobre esse roubo pode ser informado à polícia e a fonte será preservada”, recomendou um policial nas redes sociais.
CONFIRA NOTA MARINHA BRASIL: MARINHA DO BRASIL CAPITANIA FLUVIAL DE JUAZEIRO NOTA À IMPRENSA
Juazeiro-BA. Em 27 de janeiro de 2023.
A Marinha do Brasil atribui as Capitanias dos Portos (CP), suas Delegacias (DL) e Agências (AG) a fiscalização do tráfego aquaviário, nos aspectos relativos à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana e à prevenção da poluição ambiental por parte das embarcações na área sob sua jurisdição.
Quanto a questão de fiscalização do tráfego aquaviário, cabe ressaltar que ocorreram 03 acidentes da navegação no ano de 2021, 06 acidentes em 2022 e 01 acidente em 2023, em toda extensão na área de jurisdição desta Capitania que é composta por 47 municípios do Estado da Bahia, isso demonstra a eficiência do planejamento das fiscalizações.
A Capitania Fluvial de Juazeiro atua realizando fiscalizações, de acordo com as suas atribuições, de forma mais efetiva no período da "Operação Verão", compreendido entre 15 de dezembro de 2022 a 28 de fevereiro de 2023, período esse das cheias do Rio São Francisco.
Quanto ao roubo da moto aquática, o proprietário apresentou o Boletim de Ocorrência nesta Capitania, que, a fim de garantir que a propriedade da moto aquática não seja transferida, lançou o referido documento no Sistema de Gerenciamento de Embarcações da Marinha (SISGEMB), além de emitir comunicado às demais Capitanias, Delegacias e Agências de todo o Brasil.
Contatos: Capitania Fluvial de Juazeiro
Tel. (74) 3211-8800 e (74) 99976-5063
Emergências Marítimas e Fluviais: 185
Marinha do Brasil: Protegendo nos
1 comentário
27 de Jan / 2023 às 13h34
Se ela agisse como deveria, aquelas casas do Angary que estão inundadas não existiriam, pois alí é área de Marinha, portanto propriedade da União.