Perigo: Falta de sinalização no Rio São Francisco provoca "medo" aos navegantes que cobram providências ao DNIT para evitar acidentes

Com o expressivo aumento do nível das águas do Rio São Francisco, a sinalização passou a ser essencial para evitar acidentes. A REDEGN recebeu fotos de boias que devido a força da correnteza estão "soltas" e algumas já não cumprem a função de alertar os condutores, provocando uma série de riscos de acidentes.

Leitores solicitam aos orgãos competentes providências urgentes devido a profundidade do Velho Chico neste período e o aumento de riscos para quem precisa navegar nas águas e apontam a "falta de segurança e fiscalização do Rio São Francisco, no trecho entre Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). 

A REDEGN fez contato com a Administração Hidroviária do São Francisco (AHSFRA), órgão vinculado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mas não obteve retorno das ligações telefonicas. Detalhe: O DNIT é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. É o órgão público responsável por gerir e executar as vias navegáveis, ferrovias e rodovias federais além disso, é de sua atribuição as instalações de vias de transbordo e de interface intermodal e instalações portuárias, fluviais e lacustres.

Já a Capitania da Marinha Juazeiro, reafirmou que "a gestão da hidrovia é do DNIT-que tem ciência dos problemas e já contratou uma empresa para resolver as questões das boias. A Marinha recomenda que os navegantes redobrem a atenção neste período".

 A hidrovia do São Francisco possui 2.354 km de extensão e se estende pelos rios São Francisco, Paracatu, Grande e Corrente. A Bacia do Rio São Francisco, com 641 mil km² de área, representa cerca de 7,5% do território nacional, e se distribui por Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Goiás, e Distrito Federal.

Redação redegn Foto redes sociais