Suspeitos de montar artefato explosivo próximo ao aeroporto de Brasília viram réus

A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios contra três suspeitos de envolvimento na tentativa de explosão de uma bomba instalada em um caminhão-tanque próximo ao aeroporto de Brasília, na véspera de natal (24).

A denúncia foi feita com base nas investigações da Polícia Civil. Com a decisão tomada na última terça-feira (10), o trio de suspeitos vira réu.

O advogado especialista em direito penal Helton Marques explica que, a partir deste momento, as três pessoas suspeitas de tentar explodir o artefato nos arredores do aeroporto de Brasília serão intimadas para apresentar, no prazo de 10 dias, a defesa do processo por meio de advogados ou defensoria pública.

“É nesse momento também que eles podem arrolar testemunhas, oferecer documentos e justificações e especificar as provas também” disse Helton Marques, advogado especialista em direito penal.

O primeiro homem identificado foi George Washington Oliveira de Sousa, que foi denunciado anonimamente e está preso desde o dia 24. Ele confessou ter montado a bomba, deixada em um caminhão carregado com mais de 60 mil litros de querosene.

A polícia também já havia revelado a identidade de Alan Diego dos Santos Rodrigues, citado por George em seu depoimento. Foram encontradas ligações telefônicas entre os dois e também digitais de Alan no carro de George.

O terceiro acusado de ser cúmplice do plano é Wellington Macedo de Souza. Bolsonarista radical com forte presença nas redes sociais, Wellington teve a prisão decretada por Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021. Desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica. Mesmo assim, frequentava o acampamento bolsonarista.

Fontes: Agência 61 e g1