Por falta de recursos, Governo Federal paralisa distribuição de água potável pela Operação Carro Pipa

A Operação Carro-Pipa (OCP) executada pelo Governo federal é coordenado pelo Ministério da Defesa e o Exército Brasileiro está paralisada, de acordo comunicado oficial do Comando do 72 Batalhão Exército Brasileiro. 

"O recebimento parcial de recursos financeiros para atender a execução do serviço de distribuição de água potável pel Operação Carro Pipa, será somente para até o dia 15 de novembro. A Paralisação de distribuição de água potável pela Operação Carro Pipa, a partir do dia 16  de novembro até que sejam descentralizados recursos financeiros para atender a demanda."

A REDEGN tentou obter mais informações com o Comando Exército Nordeste (CMNE), mas não obteve êxito. 

A coordenação da Defesa Civil informou que são 17 carros que atendem Juazeiro Bahia.

O Governo Federal é o responsável de garantir recursos orçamentários para a execução do Programa Emergencial de Distribuição de Água, conhecido como Operação Carro-Pipa.

Atualmente, a iniciativa atendia em média, por mês, mais de dois milhões de pessoas em 657 cidades do semiárido brasileiro contando com 4.361 carros-pipa monitorados. Esses números acompanham a dinâmica do clima e o impacto da seca.

De acordo com o site do Comando do Exército Nordeste, a  Operação Carro-Pipa iniciou efetivamente a partir de 2012. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), representado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC), em parceria com o Ministério da Defesa / Exército, representado pelo COTER, criaram a referida Operação Carro-Pipa a fim de auxiliar as Ações de Defesa Civil Municipais, complementando a distribuição de água realizada pelas prefeituras nas regiões do semi-árido brasileiro atingidos pela seca e estiagem. No início, a Operação Carro-Pipa era temporária, ou seja, acontecia nos momentos em que a seca e estiagem se prolongava, entretanto, com o passar do tempo, verificou-se a necessidade de realizar a operação de forma contínua, haja vista o rigor do período de seca e estiagem, o crescente número de municípios incluídos e a confiabilidade do Governo Federal no trabalho do Exército.

Redação redeGN Foto Reprodução