Em resposta à manifestação de professores, Educação de Petrolina diz que "cumpriu a legislação em relação ao piso salarial"

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Petrolina emitiu uma nota em resposta à manifestação de servidores Faculdade de Petrolina (Facape) realizada na manhã de hoje (16) em frente a sede da Prefeitura Municipal. Eles cobram o reajuste no valor de 33,24% do piso do magistério nacional.

Segundo os profissionais, a gestão estaria disposta a efetuar o pagamento de apenas 18%, quase metade do valor, o que tem gerado insatisfação da categoria. Na manifestação, os servidores estavam munidos de diversos cartazes, cobrando o pagamento do reajuste de forma integral.

Em resposta, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Petrolina disse que "a Gestão Municipal cumpriu a legislação em relação ao Piso Salarial, garantindo, inclusive, reajuste a todas as Classes e Níveis dos Professores, conforme expresso no Estatuto e Plano de Carreira do Magistério (EPCM)" e acrescentou que "Petrolina é uma das cidades que cumpre a Lei do Magistério respeitando o piso salarial nacional desde 2017".

A Secretaria disse ainda "que a busca pelo reconhecimento e a garantia de melhores condições salariais e de trabalho para os professores é constante", e que somente em 2021, "a Prefeitura de Petrolina concedeu vários benefícios à categoria, como o Auxílio Tecnológico; o rateio do Fundeb 70 e o pagamento da Licença Prêmio, reafirmando seu compromisso com a classe".

Salários atrasados

No último dia 9, professores e técnicos administrativos da Facape também realizaram uma manifestação em frente à faculdade, cobrando o pagamento dos atrasados. Segundo a categoria, os problemas se acumulam desde de outubro do ano passado. Os profissionais reclamam que a situação se agravou neste ano, sem o pagamento de férias. Ainda segundo a categoria, apenas 40% do salário de janeiro foi pago.

Em nota, a Facape disse que "assim como tantas outras instituições de ensino em Pernambuco e no Brasil, vive as dificuldades de uma crise econômica que chegou com a pandemia do coronavírus" e que "a única fonte de renda da faculdade provém das mensalidades dos alunos".

A nota continua afirmando que “desde o início da pandemia, a Facape perdeu aproximadamente mil alunos a menos com grande impacto nas receitas. Mesmo com perdas a instituição segue pagando impostos, fornecedores e tentando de todas as formas, assistir financeiramente seus servidores e servidoras, entendendo que são o coração da Facape”.

Da Redação RedeGN