Artigo - Acorrentar "Putin Lúcifer"

Não existe um juízo temerário, sujeito a risco em se afirmar que o “Trovão da Rússia” Putin é o Exu Rei das Sete Encruzilhadas, maioral Lúcifer que porta petulância patológica de “cabelos compridos,” em encarar de modo desafiador o poderio da ONU e o Ocidente.

A temeridade, ousadia às escâncaras do Exu consegue invocar indecisão, falta de posição concreta, objetiva, contra o “anjo mau” que destrói covardemente a Ucrânia, bombardeando hospital infantil, enfim, o povo, ucraniano, aproveitando a “salada de retóricas” que enseja fôlego para persistir no mísero genocídio, deleitando-se assim na saga sanguinária da crueldade.

As sanções à Rússia pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, entre elas, retirar status de “nação mais favorecida,” alterando as relações comerciais com países, será solução crucial, considerável.

É louvável que se impeça a fúria, avanço do maldito, freio, preso, desgraçado e predador de indefesos, covarde, perverso, evitando baixas contínuas dos resistentes, corajosos ucranianos que preferem morrer lutando em defesa do seu território, Pátria?

As pressões exteriores são meritórias, mas o resultado das retóricas, narrativas, etc, não intimidam o enviado da escuridão, que acelera a escalada de atrocidades, matando pessoas inocentes, indefesas, gargalhando de modo retumbante da desgraça alheia, em pleno sadismo – A Ucrânia está sendo cercada por quatro exércitos, havendo à distância de sessenta quilômetros de veículos em direção à Ucrânia.

Sabe-se que na batalha, teatro de operações, quem se põe somente na defesa, a possibilidade de vitória é muito difícil. Quem ataca, normalmente canta o hino da vitória. Mostra o poder, força abundante, conquistando o território do inimigo.

A Ucrânia jamais vencerá se não tiver material bélico e pessoal para enfrentar a fereza, cólera demoníaca do Exu Rei. Esperar a morte chegar, acuados, os oprimidos, sem o poder de fogo, foge à tática de guerra e sepulta todas as formas estratégicas.

Recuar as tropas ucranianas para uma guerrilha, combate interno, estes têm o conhecimento da situação, levando certa vantagem; entretanto, quem ataca, no caso, a Rússia, tem vantagem numérica e armas mais potentes. Uma luta corporal supõe-se a baixas excessivas, fazendo-se uso da chamada baioneta calada, arma tipo punhal, sabre, faca, projetada para caber na ponta da boca do cano de um fuzil ou arma parecida. 

Concluindo, a Ucrânia precisa de socorro urgente: reforço de armas em abundância, maior contingente de homens preparados para a guerra, visto que o Exu Rei não desiste de suas ações maquiavélicas e cruéis, não merecendo, então, confiança, não obedecendo os pactos de guerra, traiçoeiramente bombardeia hospitais, mata civis em fuga para refúgio além fronteiras.

Outrossim, renitente ao tabor, transfiguração para melhor agir e pensar, está em aflição, loucura, fome de guerra e mortes. Solto o encardido que demonstra traços doentios, mentais, poderá se dispor de seu material atômico em forma de vingança e desespero, não admitindo derrota.

Por outa vertente, se tudo não for possível derrota-lo ou capturá-lo, prendê-lo, que se recorra ao lado espiritual, pois, tratando-se de Exu, anjo mau, um babalorixá renomado, baiano de Cachoeira tem forças para prendê-lo e assentá-lo e acorrentá-lo, pois o sacerdote tem poderes para tanto, dando uma surra, boa sova de cansanção, fazendo-o se urinar e transformado em orixá de recado do Deífico. Ressalta-se que o Exu teme que se mija do Arbusto das Urticáceas, chamado também de urtiga-brava, estando na mão de um Mejitó conhecedor dos fundamentos da religião de matriz africana que idolatra os orixás.

Geraldo Dias de Andrade é Cel.PM/RR – Cronista – Bel em Direito – Membro da ABI/Seccional Norte – Escritor – Membro da Academia Juazeirense de Letras.