Suspeito de matar duas jovens em Glória do Goitá estava em casa de familiares, afirma PCPE

Durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (7) em Caruaru, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) afirmou que Edson Cândido Ribeiro, suspeito pelo assassinato de duas jovens em Glória do Goitá, Zona da Mata do Estado, foi encontrado na casa de familiares nessa manhã.

O suspeito foi preso em Vitória de Santo Antão, distante 20 quilômetros de Glória do Goitá, por volta do meio-dia. 

Edson Cândido já passou por exames de corpo em Caruaru, para onde foi levado após ter se entregado. Por volta das 15h40, ele foi encaminhado para o presídio juiz Plácido de Souza, também na cidade de Caruaru.

Edson estava sendo procurado desde o dia 31 de janeiro, quando aconteceu o estupro e assassinato a facadas de Jailma Muniz da Silva, de 19 anos.

Ele também é suspeito do homicídio de Kauany Mayara Marques, 18, encontrada sem vida no dia 1º de fevereiro, em um bueiro de Glória do Goitá. Nesta segunda, a polícia admitiu que investiga a possibilidade da Kauany ter sido também estuprada, mas que só a perícia poderá confirmar.

A captura do suspeito foi agilizada por um mandado de prisão temporária expedido pela Comarca de Glória de Goitá, que também autorizou a divulgação oficial da imagem de Edson.

A polícia negociou a prisão com parentes para preservar a vida do procurado. “Quem fazia o contato com a família éramos nós. Sabíamos que, uma vez ele saindo, seria mais fácil. Foi conversado com a família e com a defensoria pública e assim foi feito e hoje de manhã ele foi buscado na casa de parentes”, afirmou o delegado Seccional de Vitória, Guilherme Mesquita. 

"Gostaria de ressaltar que esse indivíduo estava acuado. Desde segunda-feira (31), nossas equipes estavam in loco. Nós tivemos só de polícia especializada, mais de 30 homens. Só hoje estávamos in loco com mais de 120 policiais militares e com o canil", disse o coronel Paulo César.
 
"Deslocamos duas equipes especializadas em homicídio de Caruaru para Vitória de Santo Antão. Não paramos um dia sequer, dia e noite. Tudo o que podia ser feito foi feito pela polícia, em ações compartilhadas", afirmou o delegado Jean Rockfeller.

Folha Pernambuco