"O novo reitor da Univasf está querendo fazer uma ruptura institucional. Não existe plano de trabalho", acusa presidente do DCE da Univasf

O estudante de artes visuais, Bruno Abreu de Melo, presidente do Diretório Central dos Estudantes, representante estudantil com assento no Conuni (Conselho Universitário), avaliou positiva a última reunião ocorrida na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). A reunião aconteceu na última sexta-feira 8.

Em contato com a reportagem da redeGN, o representante dos estudantes, informou que os conselheiros rejeitaram todos os pró-reitores (temporários) indicados (por ad referendum) pelo reitor pró-tempore, que está no comando da Univasf.

"Expressamos que não havia motivo para exonerar os pró-reitores que estavam nos cargos. Não houve transição e o novo reitor usou a justificativa que a mudança se daria por ser cargo de confiança", explicou Bruno Abreu. "O que o novo reitor está querendo é fazer uma ruptura institucional. Não existe um plano de trabalho. Mas a arbitrariedade foi barrada".

Outra acusação é que "faixas que estão penduradas na área da reitoria em Petrolina sofreu esta semana mais um ataque sendo quebrada na extremidade da madeira". No instagram o DCE , revela que "um carro ficou parado  em frente a faixa". Na rede foi postado fotos. "Estaremos de olho. Os golpistas querem esconder a verdade", diz o DEC Univasf, em sua rede social.

Através de uma rede social, o senador Humberto Costa (PT), também acusou que a, "Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está sofrendo um duro ataque do Ministério da Educação e Cultura à sua autonomia". "Em meio a um imbróglio judicial, iniciado por uma das chapadas derrotadas nas eleições da reitoria realizadas em novembro do ano passado, os vencedores não conseguem assumir os seus cargos. Nós queremos apenas que o resultado seja respeitado, pois o pleito foi legítimo", disse o senador.

"O ataque ao ensino público promovido pelo governo Jair Bolsonaro é, na verdade, uma tentativa de censurar o livre pensar", afirma o senador.

Conforme já publicado nesta redeGN, a instalação de uma gestão temporária na Univasf, com a nomeação do professor Paulo César Fagundes Neves, pelo Ministro Abraham Weintraub, vem causando polêmica na comunidade universitária. Parte dos professores, funcionários e alunos, acusam principalmente a voracidade que vem demonstrando na mudança dos gestores". 

Através dos meios de comunicação o estudante Bruno Abreu de Melo (Conselheiro do Conuni, Omar Torres (Conselheiro do Conuni – representante externo) e o professor Marcelo Silva de Souza Ribeiro, revelaram que cabe destacar que o primeiro ato de gestão do reitor temporário foi solicitar à Ebserh a mudança de todos os gestores do alto escalão do Hospital Universitário-Univasf.

A assessoria de imprensa da Univasf foi procurada pela reportagem da redeGN e  "informou que não irá se pronunciar sobre o assunto".

Redação redeGN