Mobilidade Urbana é uma preocupação em Juazeiro e Petrolina

A política de mobilidade urbana é uma preocupação que vem ganhando importância nos últimos anos por diversos motivos. Manter o desenvolvimento das cidades com menos prejuízos ao meio ambiente é desafio mundo afora. O transporte público é considerado de baixa qualidade pelos usuários. Juazeiro e Petrolina não fogem das regras de um olhar atento para mudanças que devem ocorrer.

Ano passado este Blog publicou a análise do repórter fotográfico Ivan Cruz, conhecido por "Jacaré." Ele decidiu mudar sua forma de deslocamento na cidade há 28 anos. É um ciclista convicto. Não tem gastos com gasolina, segundo ele, com aborrecimentos com manutenção de carro e ainda usa a bicicleta como exercício para cuidar do corpo. "A saúde foi o motivo principal para ser ciclista. Aliado a isto vem a rapidez na mobilidade e também contribuir com a natureza. Não sou responsável neste caso pela poluição, intoxicação das cidades", revela.

Segundo a pesquisa Mobilidade da População Urbana 2017, publicada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o brasileiro vê o transporte como o quarto maior problema das cidades, perdendo apenas para a segurança, a saúde e o desemprego. 

O tema é foco dos debates de candidatos às eleições deste ano. Nos últimos anos, a proporção de pessoas que gasta mais de uma hora por dia para se deslocar de casa para o trabalho subiu de 8,9% em 2011, para 10,2% em 2015. A média de tempo de deslocamento também cresceu. Em 2001, os brasileiros gastavam 28,7 minutos. Esse número subiu para 30,3 minutos em 2015. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Com relação a mobilidade nas calçadas moradores de Juazeiro e Petrolina, pessoas com deficiências físicas e motoras reclamam da falta de acessibilidade nas calçadas. Uma das situações mais dificeis para cadeirantes, por exemplo, é o tráfego em calçadas em péssimas situações e com obstáculos. A bancária, Ana Lúcia, 48 anos, questiona o direito tolhido de ir e vir, pois enfrenta o desafio de ir a Caixa Econômica Federal e ao Posto do INSS, no centro de Petrolina.

Redação Blog Foto: Arquivo