Ano de eleições e, não por acaso, Juazeiro tem, de volta, uma das suas maiores tradições: O carnaval! Depois das cinzas, que encobriram a festa, sempre tão prestigiada pelos juazeirenses, povo que tem alegria no sobrenome, uma tentativa de resgatar a folia popular. A cidade parecia não acreditar mais e nem foi vestida para a festa. Nenhum tema, nada de decoração, nenhum artista plástico ganhou madrugadas para enfeitar os quatros cantos com as cores de momo e fazer o clima da festa.
O brilho dos camarotes, foi menor. Também o tamanho dele foi reduzido. Poucos assistiam a festa de lá e quem estava embaixo não viu o entusiasmo das mamães- sacode que coloriam aquele alto da avenida. Este ano, até os blocos, desfaziam-se lá. As cordas eram arriadas antes de completar o percusso. Os foliões dos blocos e da pipoca davam sinais de descrédito. Não era ali a apoteose da festa?
No camarote oficial, a cara de uma mudança que não chegou ou chegou, para pior. Outros tantos camarotes fechados. Mais um sinal de descrédito. O que tinha de animação, vinha do camarote VERDE. Um espaço aberto à imprensa da região, que fez ali seu QG, políticos baianos, militantes, autoridades e o único pré candidato que mostrou a cara no carnaval, numa demonstração de que acredita no espírito festivo e cheio de esperança do povo de Juazeiro. O Camarote VERDE, chamou atenção dos artistas que passavam e, mesmo contrariando os organizadores, fizeram questão de registrar o entusiasmo verde.
O pré - candidato do Partido Verde, Márcio Jandir, foi uma presença marcante no carnaval e, por onde passou, recebeu o carinho do povo, o reconhecimento de lideranças políticas, abraços espontâneos e confirmou a sua postura de cidadão sensível e que valoriza as tradições populares, que reconhece o carnaval como oportunidade de geração de renda, que eleva a auto-estima do povo e atrai turistas, dando visibilidade ao nome da cidade.
" Eu nasci na terra da alegria e tenho muito orgulho da minha terra. Cresci brincando o carnaval e nunca me conformei quando o poder público tirou esse direito do povo, sufocou essa característica de Juazeiro. Aposto no carnaval, porque aposto na cidade e na nossa gente. E, ainda que tenhamos algumas ressalvas sobre a forma como o carnaval foi realizado este ano, participamos ativamente da festa, montamos o nosso espaço que coloriu a avenida , numa demonstração de respeito ao que vem do povo, ao que é do povo. A festa não é da prefeitura, nem de nenhum gestor. O carnaval é umas das manifestações culturais mais ricas e espontâneas. O Partido Verde reconhece esse fazer popular. A nossa intenção foi marcar esse sentimento, esse pensamento, afirmou o pré-candidato. ..