Foram encontrados 2 registros para a palavra: Flavio Melo Ribeiro

PSICOLOGIA AO SEU ALCANCE - A importância dos limites na educação

Lendo um texto sobre como desvirtuar a educação de uma criança, dois pontos me chamaram bastante atenção. O primeiro “comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem a obrigação de lhe dar tudo o que deseja.” O apelo comercial dos dias de hoje, fazem com que os pais sem firmeza e esclarecimento cedam aos desejos dos filhos, passem a comprar tudo, mesmo que para isso se sacrifiquem. O fazem para agradar, para evitar birra, ou mesmo para não escutá-lo chorar, sem darem-se conta do futuro do filho e da armadilha que estão montando para si próprios. Muitos entendem que os filhos assim agem porque são crianças e com o simples passar do tempo se tornarão adolescentes maduros e compreenderão os pais. Ledo engano, ninguém amadurece sem limites, sem compreender a conseqüência dos seus atos, sem vivenciar que o mundo não gira ao seu redor.

Segundo ponto, “apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar aos outros toda a responsabilidade.” Me chamou atenção, não o comportamento dos pais, mas a antecipação que fiz ao procurar visualizar quem seria esse adolescente e passei a reconhecer diversos clientes, conhecidos, filhos de amigos e companheiros de esportes. Todos lidam muito bem quando todo o ambiente está equilibrado, mas na primeira dificuldade, vejo o quanto é fácil acharem culpados. A ênfase com que fazem as críticas aos demais e a facilidade de salvarem a própria imagem é algo visível, despercebido apenas a quem o faz. Muitos pais acham bonita a bagunça que os filhos fazem porque avaliam a esperteza da criança, esquecendo-se de ensinar que a bagunça também pode ser arrumada e é responsabilidade de quem fez. Porém esses mesmos pais ficam horrorizados quando aos 18 anos o filho continua fazendo bagunça e não cuidando dos bens familiares...

PSICOLOGIA AO SEU ALCANCE: Quando a saudade bate forte

As vezes a saudade bate forte no coração, para isso, basta ouvir uma estrofe de determinada música, sentir uma fragrância, ver um ambiente ou um objeto, e como se o tempo não tivesse passado. Imediatamente se revive o que já deveria estar esquecido, mas que teima em surgir e luta para se manter no presente. As imagens se formam, alternam em boas lembranças e situações que nunca existiram, mas que foram desejadas. Mas em nenhum momento o tempo passa nas lembranças, visto que a saudade impede o envelhecimento nas imagens formada das pessoas. Todos se mantém com a mesma idade e o corpo da época e então: a saudade.

Mas ela é verdadeira? Não há dúvida que sim, pois é o que sentimos. Mas será que teria o mesmo efeito caso enxergasse a pessoa ao vivo, alterada pelos anos? Com suas histórias e pessoas que hoje fazem parte da sua vida? Será que gostaria de novamente viver um relacionamento com essa hoje em dia? A resposta geralmente é não, quando em consultório é montado o cenário atual. E dessa forma se desliga de um passado que já ficou no passado e não faz mais sentido hoje. E mesmo que o desejo se mantenha, cabe-se na vida do outro? É interessante se questionar: Ainda sou querido pelo outro? Nada mais triste que viver meses, as vezes anos e quando cria-se coragem para encontrar quem tanto desejou, descobre-se que nem ao menos faz parte dos seus pensamentos. Ai descobre que só perdeu tempo...