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Coaf aponta depósito de R$ 100 mil na conta de preso no caso Marielle

O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou em relatório que o policial reformado Ronnie Lessa, suspeito de matar a vereadora Marielle Franco em março do ano passado, recebeu em sua conta um depósito de R$ 100 mil em espécie sete meses após o crime. Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz foram presos na terça-feira (12), acusados de terem assassinado a vereadora e o motorista Anderson Gomes - eles negam. 

O relatório do Coaf foi citado pelo Ministério Público em um pedido de bloqueio dos bens dos dois suspeitos, aceito pela Justiça. O objetivo é garantir o ressarcimento das vítimas. A informação foi adiantada pela Globonews e confirmada pela Folha. Presos na Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, Lessa e Queiroz serão transferidos, a pedido do Ministério Público, para um presídio federal, fora do estado...

Ex-PM ligado a Orlando de Curicica, apontado por envolvimento no caso Marielle, é preso

Um ex-PM ligado ao miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando de Curicica, foi preso, nesta terça-feira, em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Renato Nascimento Santos, conhecido como Renatinho Problema, foi localizado por agentes da 82ª DP (Maricá). Orlando é apontado como possível responsável pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Renatinho Problema é suspeito de integrar uma milícia. Contra ele havia dois mandados de prisão: por homicídio e outro por porte ilegal de arma.

O preso foi levado para a delegacia de Maricá e, de lá, seguirá para a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, onde prestará depoimento. A especializada é responsável pela investigação das mortes de Marielle e Anderson. Além de Renatinho, outro ex-PM também foi preso na mesma ação. Ele estava com armas e foi autuado em flagrante...

Caso Marielle Franco é destaque da maior campanha de direitos humanos do mundo 

Hoje, dia 10, a Anistia Internacional lança no Brasil sua maior campanha global na promoção dos direitos humanos, a Escreva por Direitos (Write for Rights). Em 2018, o foco será em mulheres, gênero e em defensoras de direitos humanos, destacando que a discriminação, o abuso, a intimidação e a violência afetam de forma desproporcional as mulheres e, em particular, as mulheres que se posicionam publicamente na sociedade. Como foi Marielle Franco, reconhecida defensora de direitos humanos e vereadora assassinada em março deste ano, no Rio de Janeiro. 

"Sete meses após o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, é fundamental que continuemos firmes exigindo respostas, pressionando para que os verdadeiros responsáveis sejam identificados e levados à justiça. A história de vida de Marielle, dedicada à defesa de direitos humanos, agora se junta à história de mulheres de outros nove países que lutam incansavelmente por um mundo mais justo. Queremos que estas mulheres sejam apoiadas e que estes exemplos inspirem ainda mais as pessoas a lutar por direitos", disse Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil.

Nove dos dez casos escolhidos são de mulheres ativistas, e o décimo é de uma comunidade no Quênia, cujas mulheres estão sendo impactadas pela expulsão de suas terras ancestrais. Além de Quênia e Brasil, há casos da Ucrânia, Marrocos, Venezuela, África do Sul, Quirguistão, Irã, Índia e Vietnã. Com exceção de Marielle Franco, assassinada há sete meses, as mulheres e ativistas que fazem parte da campanha seguem atuando em seus países, muitas em situação de risco. A campanha irá mobilizar pessoas no mundo todo em apoio a estas ativistas, dando visibilidade aos casos e celebrando o papel destas mulheres que levantam suas vozes contra as injustiças e lideram processos de transformação em seus países.

Neste ano, a campanha durará cinco meses, iniciando oficialmente no dia 10 de outubro e terminando no dia 8 de março de 2019, Dia Internacional da Mulher. O processo vai envolver apoiadores e apoiadoras da Anistia Internacional, profissionais da educação e grupos de ativismo na realização de atividades, que podem ser desde uma aula temática em uma escola até um evento público em uma praça ou café. Os eventos serão registrados através da Plataforma Escreva por Direitos – www.escrevapordireitos.anistia.org.br, onde é possível também ter mais detalhes de cada caso. ..

Eleição não pode atrapalhar apuração do caso Marielle, diz Anistia Internacional

No dia em que se completa cinco meses do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), a Anistia Internacional manifestou sua preocupação à Secretaria de Segurança do Rio de que o período eleitoral possa atrapalhar as investigações. A ONG diz, em ofício ao secretário Richard Nunes e outras autoridades, divulgado à imprensa nesta terça-feira (14) que os trabalhos da polícia não podem ser "negligenciados" em razão do período eleitoral.

Defensora dos direitos humanos, a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados no dia 14 de março no bairro do Estácio, região central do Rio. A Delegacia de Homicídios investiga o caso e ainda não conseguiu estabelecer os nomes dos possíveis mandantes, executores ou mesmo a motivação. A Anistia lembra que Marielle foi a quinta vereadora mais votada da cidade nas eleições de 2016 e vítima de um caso que teve repercussão mundial...

Caso Marielle faz 150 dias e demora na solução preocupa especialistas

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam 150 dias e ainda sem solução. O prazo supera o dobro do levado até o indiciamento dos culpados em dois outros casos rumorosos. Na morte da juíza Patricia Acioli (assassinada em uma emboscada armada por milicianos), em 2011, foram 50 dias entre o crime e o indiciamento dos responsáveis. E no sumiço do pedreiro Amarildo de Souza (levado por policiais na Rocinha), em 2013, o prazo foi de 75 dias até todos serem formalmente indiciados.

A demora nas investigações do caso Marielle preocupa especialistas em segurança pública. Eles argumentam que o avançar do tempo é inimigo da resolução do caso, embora concordem que é preciso haver um trabalho fundamentado, com provas fortes, para prender os verdadeiros culpados...

Anistia Internacional cobra solução para o caso Marielle

A Anistia Internacional publicou um novo vídeo nesta quarta-feira, 25, abordando a morte da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro Marielle Franco, morta no centro da capital no dia 14 de março, com o seu motorista, Anderson Gomes. No vídeo, mães que tiveram os filhos assassinados contam como conheceram a vereadora.

De acordo com material divulgado pela instituição, as mães se juntam à mãe de Marielle na busca pela elucidação do caso. Elas falam sobre o apoio que receberam da vereadora quando perderam seus filhos segurando um cartaz com a inscrição: "Quem matou Marielle Franco?". A divulgação ocorre na semana em que a vereadora completaria 39 anos...

Presos no Rio de Janeiro dois suspeitos de envolvimento no caso Marielle

A Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta terça-feira (24) Alan de Moraes Nogueira, um policial militar reformado, e Luís Cláudio Ferreira Barbosa, ex-bombeiro militar. Segundo a polícia, os dois são integrantes do bando de Orlando Oliveira Araújo, conhecido como Orlando de Curicica, miliciano que está preso na penitenciária federal de Mossoró. Os dois são suspeitos de envolvimento no assassinato de um policial e de um ex-policial em fevereiro do ano passado em Guapimirim, na Baixada Fluminense.

De acordo com o delegado da DH Willians Batista, responsável pela investigação do caso de Guapimirim, uma testemunha da morte de Marielle Franco disse que Nogueira também está ligado à execução da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, em março deste ano, no centro do Rio...

Caso Marielle: ex-PM delatado está preso por ordenar execução similar

Um crime ocorrido em 2015 teve como mandante o miliciano Orlando Oliveira Araújo. A denúncia foi obtida pelo G1 e, conforme a descrição, se assemelha muito ao ocorrido contra a vereadora Marielle Franco (PSOL) em março deste ano. De acordo com uma testemunha chave, divulgada pelo Globo nesta terça-feira (8), ele foi apontado como responsável pela execução da parlamentar.

Ainda segundo essa pessoa, o vereador Marcelo Sicilliano (PHS) também está por trás da idealização do assassinato da vereadora do PSOL. Ele, no entanto, nega envolvimento com o crime. Em 2015, o assassinato com dinâmica muito similar ocorreu em Curicica. Orlando é tido como miliciano da região e é conhecido como "Orlando Curicica". Há três anos, um "segurança" dele e outros dois homens teriam participado da perseguição e do crime contra Wagner Raphael de Souza, então presidente da escola de samba União do Parque Curicica...