O próximo dia 31 promete ser especial para os amantes da lua. É que três fenômenos acontecerão de forma combinada: Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue. Os dois primeiros poderão ser, facilmente, observados no Brasil. A visualização do terceiro, no entanto, dependerá das condições climáticas. "Estes fenômenos são, de fato, muito raros. O último aconteceu há pelo menos 150 anos", afirma o professor José Leonardo Ferreira, coordenador do Observatório Astronômico da Universidade de Brasília (UnB).
O primeiro fenômeno não é uma novidade em 2018. Em 1º de janeiro o brasileiro pode namorar uma Superlua. Ela acontece por conta de uma aproximação entre a Terra e seu satélite natural, o que faz com que nós vejamos a lua bem maior e mais brilhante. "A Superlua ocorre toda vez que a lua cheia ocorre na passagem do astro pelo seu perigeu, ponto da órbita da lua em que ela esta mais próxima da Terra (356 mil km, aproximandamente). Ela fica 15% maior e 30% mais brilhante", explica o docente.
O segundo fenômeno não tem muita relação com a lua em si. Mas, sim, com o calendário. É que, normalmente, temos a ocorrência de apenas uma fase da lua (cheia, quarto minguante, nova e quarto crescente) por mês. Acontece que, eventualmente — por conta de uma diferença entre o calendário gregoriano e o calendário lunar — alguma delas se repete. Quando acontecem duas luas cheias por mês, a segunda recebe o nome de Lua Azul. Além de janeiro, o fenômeno acontecerá outra vez em 2018: no mês de março.
Correio Braziliense
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