Uma roda de conversa realizada na manhã desta segunda-feira (04), no CIAM, fez parte da programação dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. A ação envolveu mulheres com deficiência e foi realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (SEDES) em parceria com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
O objetivo dessa roda de conversa foi mostrar a importância do diálogo. “Infelizmente existe violência contra mulheres com deficiência, apesar de muitas vezes o assunto parecer invisível. Então precisamos discutir a garantia dos direitos dessas mulheres promovendo o empoderamento delas e a conscientização de toda a sociedade”, destacou Emanuela Mariano, presidente do Conselho.
A diretora de Mulheres, Quitéria Lima, ressaltou a necessidade de falar mais sobre o assunto e discutir meios para o enfrentamento. “Durante essa roda de conversa pudemos perceber mais claramente que a violência sofrida pela mulher com deficiência é algo mais presente em nossa sociedade do que poderíamos imaginar e muitas vezes isso acontece porque o agressor as considera vítima mais fácil. Por isso é essencial fortalecer essa discussão e encorajar cada vez mais a denúncia”, afirmou.
Durante a ação houve ainda apresentações artísticas com alunos do projeto Supera PCD, desenvolvido pela SEDES, além de uma palestra abordando o tema da violência física contra a mulher com deficiência. “Esperamos promover mais encontros como este e possibilitar que a mulher que vive situação de violência saia da condição de vulnerabilidade”, completou a coordenadora do CRAS, Eucimara de Morais.
A programação dos 16 Dias de Ativismo continua nesta terça-feira (05) com o seminário ‘Novos Olhares, Novos Tempos’, que irá capacitar gestores dos municípios do Território do São Francisco para atuação com Políticas Públicas voltadas às mulheres. O evento acontece no auditório da FASJ, a partir das 8h.
Por Fabiana Diniz/SEDES
4 comentários
05 de Dec / 2017 às 18h14
Infelizmente, essa é a realidade das mulheres com deficiência, ok. Mas não me sinto representada nem aqui e nem na China. Deficiente, sofremos violência todos os dias nessa cidade. Ônibus com aparelhos adaptados quebrados, todas as ruas esburacadas e sem acessibilidade nenhuma e logo essa prefeitura e esse conselho que não fazem nada! Os carros adquiridos são para outras afinidades e já com notícias de irregularidades sobre acesso. Essa é a violência principal que não só mulheres, mas crianças e homens sofrem! E essa prefeitura e esses aí, nada fazem. Só olham para si.
06 de Dec / 2017 às 12h15
Não vejo otimismo em nada nessa cidade que só essas pessoas da prefeitura e do PCDOB se dão bem e é tudo para eles e nada para os juazeirenses, ninguém votou nessa corja mesmo! E é uma pena haver essa divisão tão enorme e injusta desde a política do ano passado. Uma minoria tão pequena vence enquanto a cidade só tem a perder só com mentiras e blábláblá dessa turma!
06 de Dec / 2017 às 12h48
Politicagem barata.
06 de Dec / 2017 às 22h13
Perguntar não ofende: cadê a sociedade de Juazeiro? Ninguém participa, se importa com 'faz de conta' e outras enganações deles.