“Do gasto de milhares de reais na Festa do Vaqueiro para a choradeira e a demissão em massa após o evento” a colocação é do ex-vereador e ex-aliado Adelson Félix sobre a posição do prefeito de Curaçá Pedro Oliveira (PSC). “Pedro Oliveira (PSC) decidiu tomar uma decisão assustadora demitindo funcionários contratados, suspendendo contratos com empresas, e ainda retirou direitos de trabalhadores a exemplo de acabar com as gratificações, cujo objetivo é reduzir despesas. A justificativa durante entrevista à Rádio Boa Vista FM não agradou ao ex-vereador e nem mesmo aos vereadores da base de sustentação na câmara.
“Foi baixado decreto para contenção de despesas. Nesta época o Governo Federal diminui o valor de repasses, e em Curaçá não é diferente. As despesas aumentaram a exemplo do aumento do piso do salário dos professores, e do restante dos servidores, incluindo outras despesas”, citou Pedro Oliveira. Ele ainda relatou que o quadro de funcionários da prefeitura ultrapassou o limite permitido por lei. “A Lei diz que a prefeitura só pode gastar até 54% com pessoal, então o nosso índice está estourado. Assim, somos obrigados a demitir através de decreto para conter todas as despesas, não só dos contratados, como cortar gratificações”.
Para o ex-vereador Adelson Félix (PCdoB), essa medida tomada pelo gestor municipal “mostra a verdadeira falta de capacidade e competência para administrar um município que já vem sofrendo desde a administração anterior com o descaso. Neste ano o município entrou em estado de emergência devido à seca, não tem um carro-pipa do município abastecendo as famílias nas comunidades que estão sofrendo com a seca, e os poucos carros que existem são do Exército e do Governo do Estado”, lamentou Adelson.
Ele afirmou ainda que o prefeito não fez a prestação de contas referente aos gastos da festa do vaqueiro. “Até hoje não foi apresentada a planilha de gastos. Durante a festa foi cobrado um quilo de alimento para quem teve acesso aos shows, e nem isso foi prestado conta. Como é que agora penaliza os funcionários, suspendendo contratos, e ainda pretende prejudicar a economia do comércio que passará a sofrer grandes consequências. Só tenho a classificar o gestor como uma pessoa extremamente incompetente e irresponsável em se comportar de tal maneira”.
“Nestes sete meses de governos só foi patrolado aproximadamente 10% das estradas vicinais, o restante está abandonado, cheio de buracos onde só anda que tem algum negócio de urgência para resolver na cidade ou em outro lugar. O pior que o prefeito é muito vaidoso e já anunciou, há poucos dias, a criação da secretária de meio ambiente”, disparou.
Ele relatou ainda a falta de parceria do município com estado para se melhore a questão de segurança nas comunidades rurais. “O Distrito de Poço de Fora ficou sem policiamento pela primeira vez em uma administração municipal. Em outras localidades a situação é deplorável, a polícia militar está fazendo o que pode para atender a população”.
Ele concluiu lamentando a buraqueira que se espalhou pelo município com o maquinário parado dentro da garagem. “As ruas estão esburacadas desde a gestão anterior, tem equipamentos dentro da garagem parados por falta de manutenção e não tem capacidade de colocar para funcionar em benefício da sociedade e dos produtores. Este parece que veio de encomenda”.
Fonte: Jornal Ação Popular
1 comentário
11 de Aug / 2017 às 18h32
ENTRA PREFEITO, SAI PREFEITO E A SITUAÇÃO DA CIDADE SÓ PIORA. RESUMINDO A CIDADE ESTÁ PERDIDA, SEM PERSPECTIVAS, SEM RUMO. O CERTO É QUE, A POPULAÇÃO ESTÁ PERDIDA NO MEIO DE TANTOS POLÍTICOS INCONPETENTES.