Bahia, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte vão realizar, a partir do próximo sábado (7), a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes com menos de 15 anos de idade. Promovida pelo Ministério da Saúde, a campanha teve início neste sábado (30), na Paraíba, Ceará, Piauí, Alagoas, Tocantins, Goiás e São Paulo.
Já em Rondônia, a articulação começa no dia 2 de outubro, nos demais estados, será no dia 7 de outubro.
A mobilização tem o objetivo de atualizar as cadernetas de imunização, para retomar os altos índices de cobertura, reduzir a possibilidade de reintrodução e disseminação de doenças preveníveis por vacina no Brasil.Na campanha, são oferecidas vacinas contra poliomielite, hepatites, BCG, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e covid-19.
“O nosso país era o mais respeitado do mundo quando se falava em vacinação, mas com a queda das coberturas vacinais nos últimos anos, nós temos, infelizmente, o risco de reintrodução de doenças que estavam eliminadas no Brasil. Por isso, precisamos proteger as nossas crianças e os nossos adolescentes. Temos uma responsabilidade fundamental, algo definido no Estatuto da Criança e do Adolescente como um direito. O direito à vacina é o direito à proteção, é o direito à vida que não pode ser negado”, diz, em nota, a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A multivacinação já tinha sido antecipada no Amazonas, no Acre e no Amapá, durante o primeiro semestre de 2023, por conta de um alerta de reintrodução de doenças pela fronteira. Um caso de pólio foi notificado em março deste ano no Peru, em área fronteiriça. Desde 2016, o Brasil é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como local de risco muito alto para a reintrodução da doença.
Em fevereiro, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para retomar a confiança da população brasileira nas vacinas. A ação inclui a vacinação contra a covid-19, além dos imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação em várias etapas ao longo de 2023, sendo o foco principal crianças e adolescentes.
Bahia Notícias/Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
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