Um mês após ser estuprada na sala de parto, a vítima do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra contou ao Fantástico detalhes do dia do crime. Acompanhada do marido, ela falou sobre o trauma de um dia que deveria ter sido inesquecível por causa do nascimento de uma criança, e não pela violência e covardia.
"Em vez de eu sair pela porta da frente, com meu filho no colo, eu saí pelos fundos do hospital, escondida, com vergonha", diz a mulher.
Anestesista é investigado por 6 possíveis estupros: 'Tudo indica que era um criminoso em série', diz delegada Ela tinha acabado de saber que havia sido vítima de estupro, na sala de parto, logo após dar à luz.
Lília Teles: Quem te contou?
Mãe: A minha irmã. O diretor do hospital não deixou eu sair do hospital sem saber. Ela falou: ‘O anestesista abusou de você’. Imaginei tudo, menos que eu ia ouvir isso, que eu fui abusada.
Giovanni Quintella Bezerra está impedido de exercer a medicina enquanto corre, em sigilo, a sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina. Ele está preso preventivamente no Complexo de Bangu, em uma cela individual, por ter curso superior, e isolado dos outros detentos, por questão de segurança.
Pelo menos dois advogados desistiram do caso. A pedido de Giovanni, a defesa dele vai ser feita pela Defensoria Pública, que não quis se pronunciar.
G1
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