Lucinha Mota se emociona ao tomar conhecimento de ação contra perito acusado de atuar em favor do colégio onde Beatriz foi morta. Veja o vídeo

 

Caminhando por Justiça, Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz Angélica, morta covardemente numa escola particular de Petrolina, em dezembro de 2015, recebeu nesta segunda (20) a notícia de que o Governo de Pernambuco começou a agir na correção de falhas na condução do processo de investigação do bárbaro crime contra sua filha.

Amparada por amigas da equipe que a acompanham na caminhada de Petrolina a Recife, num trecho de pouco mais de 700 Km, Lucinha desabou em lagrimas ao receber a informação de que um perito que atuou no caso e que vinha sendo denunciado pela família de atuar num plano de segurança do colégio onde Beatriz foi assassinada teve pedido de demissão sugerido pela Secretaria de defesa Social de Pernambuco.

Após quase dois anos e meio de uma denúncia feita pelos pais da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) se manifestou.

Portaria assinada pelo secretário Humberto Freire, publicada sábado (18), pede ao governo de Pernambuco a demissão do perito criminal Diego Leonel Costa, que atuou na perícia sobre o assassinato da menina, no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado. 

De acordo com as investigações da Corregedoria, Diego participou da criação de um plano de segurança para o colégio, na condição de sócio cotista da Empresa Master Vision. No dia 14 de janeiro de 2016, ou seja, um mês após a morte de Beatriz, ele esteve na instituição de ensino e fez filmagens e fotografias por meio de um drone. Mesmo assim, segundo a Corregedoria, o mesmo perito fez parte, posteriormente, da equipe de trabalho de investigação responsável pela apuração do homicídio.

Da redação redeGN