Um grupo de pesquisa formado por professores e discentes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e da Universidade de Pernambuco (UPE) está convidando voluntários para uma avaliação que busca caracterizar o perfil clínico, atividade inflamatória, função cardíaca e pulmonar, capacidade física e alterações subclínicas (ainda não evidentes) de pacientes que foram infectados por Covid-19.
Para isso, os pacientes farão exames laboratoriais, cardiológicos e testes de aptidão física, que serão aplicados na Policlínica da Univasf, vinculada ao HU-Univasf/Ebserh, e no Centro de Fisioterapia Cardiopulmonar da UPE, localizados em Petrolina-PE. Com o título FUNCTION (Function After Coronavirus Infection), o estudo conta com a atuação de professores das áreas de cardiologia e fisioterapia, além de pós-graduandos, médicos residentes e alunos do curso de Medicina da Univasf e Fisioterapia da UPE.
De acordo com o médico cardiologista Antônio Marconi da Silva, coordenador do estudo: "Haverá duas etapas de avaliação. Na 1° etapa, formaremos os grupos, com 30 pessoas em cada grupo, quando serão obtidas informações e realizados os exames. Na segunda etapa, os pacientes serão reavaliados 6 meses após a 1ª avaliação com a finalidade de comparações de resultados em tempos diferentes de pós-doença".
Critérios para participação
Para inclusão no estudo, o(a) paciente deve ter tido Covid-19 nos últimos 3 meses e ter mais de 18 anos de idade. Os interessados devem realizar o cadastro através do número de telefone (WhatsApp): (87) 98121-3635.
Os participantes serão divididos em três grupos para acompanhamento e todos devem ter a comprovação de que testaram positivo para Covid-19. O Grupo I será formado por aqueles que não precisaram de internamento, devido a quadro mais leve. O Grupo II diz respeito aos que foram internados, mas sem necessidade de UTI. Já o Grupo III será composto por pacientes que tiveram evolução mais grave, e necessitaram de internamento em UTI.
Os resultados do estudo serão divulgados em meio científico, almejando também influenciar políticas de saúde para possíveis adequações no tratamento e acompanhamento de pacientes pós-Covid.
Da Redação RedeGN
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