A Bahia se manteve líder na geração de energia elétrica a partir das fontes eólica e solar no país em 2020. Pelo segundo ano consecutivo, o território baiano ocupa a primeira posição do ranking nacional na produção em ambas as fontes renováveis.
O trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo do Estado, através das Secretarias de Infraestrutura (Seinfra) e de Desenvolvimento Econômico (SDE), para a atração de investimentos contribui na consolidação do resultado.
Confira o infográfico
Geração Solar e Eólica no Brasil – 2020
Infogram
Na fonte eólica, o estado gerou 12.590,21 GWh de janeiro a setembro de 2020, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O inicio das atividades de 17 novos parques neste ano ajudaram na permanência do primeiro lugar na produção energética a partir da fonte dos ventos no Brasil. Os empreendimentos que entraram em funcionamento foram Caititu 2 e 3, Carcará, Casa Nova A, Corrupião 3, Serra do Fogo, Serra do Vento e Ventos de São Januário 01, 03, 04, 05, 06, 13, 14, 20, 21 e 22 localizados em Pindaí, Casa Nova, Sento Sé e Campo Formoso, respectivamente. Chegando a um total de 182 parques em operação comercial distribuídos por 20 municípios.
A liderança na geração solar nacional também continua com a Bahia. A produção estadual de energia elétrica a partir da fonte fotovoltaica foi de 1.376,72 GWh entre os meses de janeiro e setembro deste ano, de acordo com o ONS. Atualmente, 32 empreendimentos fotovoltaicos se encontram em funcionamento divididos entre oito cidades e colaborando para a manutenção do estado como líder na classificação. Em 2020, a usina solar do Aeroporto de Salvador entrou em atividade no mês de agosto e com a capacidade instalada de 3,3 MW.
Juntas, a energia elétrica produzida a partir das fontes eólica e solar no estado tem a capacidade de atendimento para 13,5 milhões de residências. A força e a velocidade dos ventos e a incidência do sol em regiões a exemplo do Sertão do São Francisco, do Sertão Produtivo, da Bacia do Rio Corrente e do Velho Chico aliada a estrutura das linhas de transmissão tem papel determinante para o desenvolvimento energético baiano, já apontada nos Atlas Eólico (2013) e Solar (2018) da Bahia. Nos últimos nove anos, o investimento total foi de R$ 21, 8 bilhões realizado pelas empresas do setor nos empreendimentos em atividade.
Novos parques estão sendo instalados e deverão funcionar em breve no território baiano. “Até 2025, a previsão é que 130 parques eólicos e 57 empreendimentos solares entrem em operação comercial. Isso reforça ainda mais a preocupação que o Governo da Bahia tem com relação à utilização da energia limpa e sustentável pensando no futuro da população. Hoje, aproximadamente 90% da capacidade instalada de energia elétrica no estado vem de fontes renováveis”, ressalta Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura.
“A Bahia receberá novas linhas de transmissão de energia elétrica, uma delas, do Grupo Neoenergia, terá 1 mil km de extensão, com prazo máximo de 60 meses para estarem prontas e expectativa de gerar mais de 4 mil empregos diretos na construção. As linhas de transmissão vão passar por 27 municípios, a exemplo de Morro do Chapéu, Poções e Medeiros Neto. Teremos também investimentos de R$ 13 bilhões na construção dos novos parques eólicos, que devem gerar 56 mil empregos diretos e indiretos. Já as novas usinas de energia solar estimam investir mais de R$ 8 bilhões e criar 27,5 mil postos de trabalho diretos. Ambos até 2025”, destaca o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.
Geração Distribuída
A possibilidade de poder produzir a própria energia e ainda pagar mais barato na conta de luz fez com que a Geração Distribuída a partir da fonte solar pudesse crescer 118% na Bahia na comparação de 2019 com janeiro a novembro de 2020. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a potência instalada aumentou de 63,32 MW para 138,3 MW no período em análise. O estado tem a segunda maior capacidade instalada da Geração Distribuída do Nordeste, atrás apenas do Ceará com 145,6 MW.
Fonte: Ascom/Seinfra
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