As urnas já passaram por teste de segurança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, destaca que, assim, o Brasil afasta possibilidades de fraudes eleitorais. O equipamento conta com as teclas numéricas, de 0 a 9, e três outras funcionais: branco, corrige e confirma. O sistema de leitura em braile nas teclas auxilia pessoas com deficiência visual.
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que “a urna eletrônica é um instrumento contra fraudes”, além de remontar à história de fraudes eleitorais no País. No mesmo sentido, Giuseppe Janino, Secretário de Tecnologia da Informação do TSE, afirmou que as urnas evitam a intervenção humana e com isso, a possibilidade de fraudes.
As urnas utilizadas em 2020 terão o mesmo modelo dos anos anteriores: possuem um visor, onde o eleitor poderá ver a foto dos candidatos em que irá votar e 13 teclas.
Os algarismos vão de 0 a 9 e as outras três teclas são funcionais. Nelas é possível votar em branco, corrigir e confirmar os votos. As cores para as teclas funcionais também seguem as mesmas: branca para o voto em branco, laranja para corrigir e verde para confirmar.
As urnas eletrônicas para pessoas com deficiência
Além das adequações das seções eleitorais para pessoas com deficiência, haverá nas urnas eletrônicas dispositivos adequados aos cegos, com inscrição em braile em todas as teclas, bem como audiodescrição dos votos, segundo reportagem de Rodrigo Resende.
HISTÓRIA: Na página do Grupo de Teleinformática e Automação da Universidade Federal do Rio de Janeiro há uma breve história do uso da tecnologia nas eleições no Brasil.
Segundo o grupo, a partir da Lei 6996/82 começaram a ser utilizados os sistemas de processamento de dados nas eleições do Brasil. No ano de 1982, data da lei, cerca de 58.616.588 brasileiros foram às urnas para eleger governadores – a primeira eleição direta desde do Golpe Militar.
Já no ano de 1985, os sistemas de processamento de dados foram expandidos também para o cadastramento dos eleitores, o que foi imprescindível para o recadastramento eleitoral ocorrido no ano seguinte, 1985.
Contudo, somente na década de 90, mais precisamente no ano de 1996, é que o processo de informatização do voto começou. Esse processo foi concluído nos anos 2000, quando a ampla maioria dos eleitores utilizaram a urna eletrônica para votar nas eleições municipais.
Agência Senado
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