A bancada de oposição na Câmara de Vereadores de Casa Nova, até que tentou, na sessão da semana passada, colher um número assinaturas suficientes (cinco) para instalar uma CPI no legislativo casanovense com o objetivo de apurar uma suposta irregularidade na venda de um terreno público, pela prefeitura, no centro da cidade, conforme denúncias feitas pelo ex-vereador João Honorato e o Advogado Paciel Coelho.
Em denúncias públicas os dois acusam a gestão de vender o terreno por valor muito abaixo do praticado no mercado, favorecendo pessoas que teriam ligações muito próximas com gestor e aliados. Na sessão passada apenas os vereadores Alex de Santana, Ademir Cota e Nicinha assinaram o documento que avalia necessária uma investigação dessa denúncia.
Em post nas suas redes sociais o vereador Alex de Santana questionou a postura dos parlamentares que não assinaram: “Junto aos vereadores Ademir e Nicinha entramos com um requerimento para abertura de uma CPI, para investigar o prefeito de Casa Nova, pela suposta fraude na venda ilegal do terreno entre os bancos Brasil e Bradesco, de forma que precisávamos de no mínimo 05 assinaturas para abrir a CPI, porém a maioria dos vereadores inclusive os de Santana, deixaram de ficar do lado da população para ser coniventes com esse grave escândalo que está afetando o município de Casa Nova. Por que será vereadores? Viraram as costas para o povo? Vocês acham que o prefeito é mais importante? Não vamos desistir, o terreno é do povo”, escreveu.
Em nota encaminhada ao Blog GJ Notícias, semana passada, o prefeito Wilker Torres garantiu que não ilegalidade no caso e acusou a oposição de se unir para tentar um golpe. “Não há nada de irregular, nada feito às escondidas. Ao contrário: a licitação foi marcada por três vezes seguidas, sem que nas duas primeiras vezes tenha aparecido nenhuma empresa ou pessoa interessada. Todos os procedimentos foram executados à luz das exigências que norteiam a alienação de bens públicos, por valores aprovados e confirmados. Resta uma constatação: Essa turma sabe que vai perder e se une na inconsequência de intentar um golpe que foi desmoralizado hoje na Câmara e será sepultado pela Justiça. Ao povo de Casa Nova e, especialmente, à comunidade de Santana do Sobrado: Nenhuma turma vai impedir ou atrasar o processo de mudança que estamos conduzindo, com respeito à vontade do Povo, confirmada em 2016 e reafirmada em 2018”, escreveu.
Nesta terça-feira, às 10h da manhã a Câmara de Casa Nova volta a se reunir, em sessão que promete ser bem movimentada, já que os oposicionistas prometem fazer pressão para conseguir as duas assinaturas que garantiriam a instalação da CPI.
Da redação GJ Notícias
1 comentário
28 de Oct / 2019 às 23h36
Agora me digam vocês. Qual o problema em investigar a venda de um terreno público? Qual mal há uma CPI investigar se a venda de um terreno pertencente ao povo casanovense, se foi realizado dentro dos limites legais e morais. Era ou não obrigação de todos os vereadores assinarem? Quem não assinou, na verdade estava assinando sua omissão e a sua culpa de que há algo a esconder. E esconder é uma palavra que não pode existir em qualquer repartição pública. É atribuição do vereador ficar de olho no executivo, ou que ele faz ou deixa de fazer. Não é atribuição da câmara se amalganar com o executivo