Na manhã desta sexta-feira (21) o Blog postou reclamação da jovem Sheila Tamires Almeida Alves, gestante de 38 semanas, gravidez de alto risco que ligou para o Blog GJ na noite desta quinta-feira (20) para reclamar que chegou por volta das 11:30h e até às 19 e 54h, estava na recepção sem ser atendida (Veja aqui). Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou a seguinte nota de esclarecimento:
A Secretaria Municipal da Saúde/SESAU informa que no dia 11 de dezembro expôs o problema de super lotação do Hospital Materno Infantil de Juazeiro/HMIJ, quando solicitou a repactuação da rede PEBA, mas até o momento não obteve retorno dos governos de Pernambuco e da Bahia. Mesmo informando que todos os 62 leitos do HMIJ estão ocupados, os municípios continuam enviando pacientes para Juazeiro e com isso dificultando a qualidade na prestação do serviço. Não há disponibilidade de leito e as pacientes que chegam são informadas, avaliadas e ficam aguardando disponibilidade de atendimento.
No último dia 13 de dezembro a SESAU acionou o Ministério Público, a Rede CRIL (Central de Regulação Interestadual de Leitos) e também as Secretarias da Saúde dos Estados de Pernambuco e da Bahia, mas até o momento ainda não tivemos nenhuma resolução imediata. Com isso, a gestão municipal e os profissionais da unidade estão trabalhando para atender as necessidades priorizando os casos de maior gravidade. A SESAU ressalta ainda que o HMIJ é uma unidade de risco habitual, de baixa complexidade, porém atende todas as pacientes que chegam na unidade e, em casos que não são do nosso perfil, as mesmas são transferidas através da regulação para outros hospitais referência na região.
A Secretaria mantém o seu compromisso com a REDE e com a população Juazeirense de manter o serviço ativo e em bom funcionamento. De janeiro até novembro o HMIJ realizou mais de 17 mil atendimentos obstétricos e destes, mais de 5 mil foram partos, estes somados chegam a quase 50% dos partos em pacientes de cidades vizinhas pertencentes à rede PEBA.
Sobre a paciente Sheila Tamires Almeida Alves, ela deu entrada nesta quinta- feira (20), com a pressão um pouco elevada, mas sem sinais de pré-eclampsia. Inicialmente foi avaliada pela enfermeira obstetra que não diagnosticou sinais de gravidade e nem trabalho de parto ativo. Em virtude da alteração de pressão, foi internada pelo obstetra para definição do parto e avaliação clínica. Manteve-se com pressão controlada após iniciada medicação. Está realizando ultrassonografia para avaliação fetal e definição sobre via de parto.
Ascom Sesau
2 comentários
21 de Dec / 2018 às 21h36
Muito fácil de resolver, ao inves de leiloar o antigo prédio da santa casa, peçam o apoio ao estado para reabrir aquele prédio como uma nova maternidade. Acho que falta um pouco mais de vontade doa gestores dessa cidade e aqui fica uma pergunta: porque diabos a PF e o Ministério Publico ainda não colocou essa prefeitura de juazeiro em investigação??? Tanta coisa errada acontecendo: pacientes tfd comendo arroz e feijao puro em salvador, servidores demitidos que não recebem recisao contratual, setores sem material para realizar seus serviços, creches no interior sendo fechadas e por ai vai!
22 de Dec / 2018 às 09h50
Calma cidadão juazeirense Bolsonaro vem aí. Vamos ver o que ele vai fazer para melhorar nossa saúde.