O bispo de Formosa, Dom José Ronaldo, quatro padres, um vigário-geral, um monsenhor e dois funcionários administrativos foram presos na manhã desta segunda-feira (19) durante operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) contra desvios de recursos na Igreja Católica em Posse e em duas cidades do Entorno do Distrito Federal – Formosa e Planaltina. O prejuízo estimado é de mais de R$ 2 milhões.
Segundo a investigação, o grupo se apropriava de dinheiro oriundo de dízimos, doações, arrecadações de festas realizadas por fiéis e taxas de eventos como batismos e casamentos. O G1 tentou contato por telefone e mensagem com a Diocese de Formosa, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.
Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça apontam que o grupo comprou uma fazenda de criação de gado e uma casa lotérica com dinheiro desviado de dízimos e doações. Em decisão, juiz disse haver indícios de que o dinheiro era usado para despesas pessoais e que carros da Diocese de Formosa eram usados com fins particulares.
As investigações começaram após denúncias de fiéis que relataram desvios iniciados em 2015. Em dezembro de 2017, o bispo negou haver irregularidades nas contas da Diocese de Formosa.
A ação, batizada de "Caifás", tem ao todo nove mandados de prisão e dez de busca e apreensão em Formosa, Posse e Planaltina. Além de residências e igrejas, um mosteiro também é alvo da investigação.
G1-Goiás
5 comentários
19 de Mar / 2018 às 16h35
Esses seguiram o exemplo da maioria dos políticos brasileiros, e não o exemplo do saudoso Dom José Rodrigues, então Bispo de Juazeiro da Bahia, que tinha comprovada vocação religiosa, que desconhecia pompa e riqueza materiais. Enquanto viveu defendeu os mais carentes, por isso ficou conhecido como o Bispo dos oprimidos.
19 de Mar / 2018 às 17h24
E ainda falam de Titio Valdomiro kkkkkkkkkkkk
19 de Mar / 2018 às 17h34
Depois só apontam Edi Macedo, R.R. Soares, Marco Feliciano e Silas Malafaia.
20 de Mar / 2018 às 08h19
SÃO TUDO FARINHA DO MESMO SACO, HÁ EXCESSÕES É CLARO, MAIS SE DER UM SACODE NOS PASTORES EVANGÉLICOS A COISA PEGA!
20 de Mar / 2018 às 19h10
Dom José Rodrigues quando passou o bastão de Bispo da Diocese de Juazeiro da Bahia para o seu sucessor, levou consigo apenas a sua mala com algumas mudas de roupas, e nada mais, era o que apenas precisava, deixou tudo na Diocese. Viveu com humildade, sem conhecer covardia, pregava o evangelho com fé, com obras e com exemplos, foi um baluarte em defesa dos mais necessitados, pensou grande, por isso se tornou grande, amava e dedicava a sua vocação religiosa, não acumulou riqueza, e desconheceu a vaidade, que entre os vícios, é o pescador mais astuto, que mais facilmente engana os homens.