Opinião: O insuperável verde da esperança
Há várias formas de se cantar e exaltar o verde: a do poeta García Lorca, no Romancero Gitano, um dos mais expressivos livros da poesia espanhola, que, mesmo num apelo: “verde que te quero verde”, não lhe foi concedida a alegria, por haver sido fuzilado em 1935, para alcançar o ponto alto do seu ideário poético.
Olavo Bilac, na sua expressão poética histórico-nacionalista, descreveu um sonho em verde, de Fernão Dias Paes Leme, em O caçador de esmeraldas, celebrando as verdes ramas, as flores verdes, as águas e o céu, de um lado a outro completamente verde, de onde choviam as esmeraldas. As tão sonhadas esmeraldas que imprimiriam um novo rumo à terra dos desbravadores e dos habitantes do novo mundo...