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Garanhuns: Festival Viva Dominguinhos terá aula espetáculo com o compositor Onildo Almeida

O Festival Viva Dominguinhos, que será realizado em Garanhuns entre os dias 19 a 21 de abril, terá mais uma novidade para abrilhantar ainda mais as homenagens feitas à trajetória do músico garanhuense. Trata-se do recém criado projeto itinerante ‘Aproveita Gente’, que levará até a cidade o compositor Onildo Almeida, de 89 anos, com uma aula espetáculo, no Centro Cultural Alfredo Leite, no dia 21 de abril, às 19h. 

Onildo Almeida mostrará curiosidades de bastidores da parceria que firmou a vida inteira com Luiz Gonzaga, circunstâncias nas quais foram compostas algumas obras, além de cantar alguns desses sucessos imortalizados na voz do Lua, que tanto contribuiu para a formação musical e artística de José Domingos de Moraes. ..

Fagner, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro, Mariana Aydar e Quinteto Violado são atrações da 5º Edição do Festival Viva Dominguinhos

O Festival Viva Dominguinhos teve a quinta edição lançada no palácio Celso Galvão, sede do Governo Municipal de Garanhuns. O evento vai acontecer entre os dias 19 a 21 de abril, com a presença de grandes nomes da música nacional que se apresentarão em dois palcos com shows diurnos e noturnos. Além disso, serão realizados projetos especiais que envolvem a comunidade escolar, pintura de mural, Caminhada do Forró e Workshop para Sanfoneiros. Toda a programação é gratuita. O evento será transmitido pela Rede Globo Nordeste.

Confiram a Programação:..

Seleção de propostas para compor programação do Festival Viva Dominguinhos estão abertas

O Viva Dominguinhos chega à 5ª edição este ano e a Secretaria de Turismo e Cultura de Garanhuns lançou hoje a convocatória para a seleção de propostas que poderão compor a programação do evento. O documento foi publicado no Diário Oficial dos Municípios/AMUPE, as inscrições devem ser realizadas até o dia 02 de março presencialmente ou via Correios. O Viva Dominguinhos será realizado no período de 19 a 21 de abril de 2018.

O Viva Dominguinhos foi criado para homenagear José Domingos de Moraes, músico natural de Garanhuns. A convocatória define alguns detalhes para quem deseja submeter a inscrição e se apresentar no palco do evento. Podem se inscrever pessoas físicas ou jurídicas que devem comprovar com fotos, CDs, filmagens, releases, matérias em jornais, declarações de órgãos públicos, associações comunitárias ou culturais entre outras documentações a atuação como artista, há pelo menos seis meses. ..

Garanhuns: Festival Dominguinhos acontecerá entre os dias 19 a 21 de abril

A Prefeitura de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, divulgou no dia do aniversário do Mestre Dominguinhos (12 de fevereiro), a data 5ª edição do Festival Viva Dominguinhos. O evento acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de abril, nos polos Praça Cultural Mestre Dominguinhos e Espaço Colunata (palco Canta Dominguinhos).

O Festival valoriza a obra do sanfoneiro falecido em julho de 2013 e é um dos pontos de encontro dos amantes do forró e da música brasileira e fãs do eterno Dominguinhos. O objetivo do festival é perpetuar a obra deixada pelo homenageado, um dos mais talentosos sanfoneiros do Brasil. Além das apresentações musicais, o festival contará com uma série de aulas-espetáculos em escolas públicas e privadas sobre a vida e obra do homenageado, além de introdução à sanfona, com noções de como o instrumento é tocado, sua sonoridade e notas musicais...

Dominguinhos completaria 77 anos de vida se vivo fosse

Se estivesse vivo, o sanfoneiro Dominguinhos faria 77anos nesta terça-feira 12. Por telefone, a cantora Elba Ramalho disse que Dominguinhos "representa, de certa forma, a raiz de todos nós, o Brasil rural, de onde todos viemos." Ainda de acordo com Elba, "Dominguinhos não era só um grande músico, mas também um grande homem. Sinto muita falta do amigo e parceiro musical que ele sempre foi para mim", lembra. "Sua doçura, dentro e fora dos palcos, faz muita falta".

José Domingos de Morais, o Dominguinhos, foi um grande instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Sua formação musical tinha influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz. Dominguinhos, nasceu em Garanhuns,  dia 12 de fevereiro, no  agreste de Pernambuco continuará sendo um dos mais importantes e completos músicos, instrumentistas, tocador de sanfona. É imortal em discos, DVD e milhares de entrevistas por este Brasil afora...

UFBA: Lucas Campelo e o processo de aprendizagem musical de Dominguinhos

Natural de Aracaju (Sergipe), Lucas Campelo é graduado no curso de Licenciatura em Música e mestre em Educação musical pela Universidade Federal da Bahia com o projeto intitulado de “O Processo de Aprendizagem Musical de Dominguinhos na Prática Da Sanfona.”

Jovem, o músico trilha uma trajetória profissional de músico e sanfoneiro, Lucas participou de alguns grupos musicais como a Banda Forrodibuteco (2015), Xote Baião (SE) 2015 e Orquestra Sanfônica de Aracaju (SE) 2015/2016. Participou da gravação do DVD da Casaca de couro (2016), Bob Lelis e o Forró gozado (SE) 2016, Joseane de Josa (SE) 2016, Thiago Ruas (SE) 2016,  Crav&Roza (2016). ..

HOMENAGEM: DOMINGUINHOS ETERNO

Neste sábado, 23 de julho de 2016, lembramos três anos sem a presença física do “MESTRE DOMINGUINHOS”, ele que foi uma personalidade divina, provido de tudo de bom de um ser humano, simplicidade, luz, humildade, além do que todos nós sabemos, foi e é um dos maiores acordeonistas do mundo.

Dominguinhos é reflexo da escola do Baião implementado no mundo pelo “REI LUIZ GONZAGA”, mas que navegou por vários estilos musicais, do baião, forró pé-de-serra, chorinho, tropicália, MPB até o jazz...

Tango argentino e homenagem a Dominguinhos emocionam público do IV Festival Internacional da Sanfona

Emoção e interatividade não faltaram na terceira noite do IV Festival Internacional da Sanfona. Com Oswaldinho abrindo o espetáculo ao som de 'Asa Branca', numa pegada de blues, Mestrinho num estilo irreverente homenageando o grande Dominguinhos e a dupla argentina de tango Vanina Tagini e Gabriel Merlino conquistando simpatia com a brasileiríssima canção 'Chega de Saudade', de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, o público ficou dividido nesta sexta-feira (15) entre ovacionar os artistas e cantar à capela no auditório lotado do Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA).

Oswaldinho caiu no gosto do público quando, entre uma música e outra, narrou momentos de sua vida. Solicitado pela plateia, o instrumentista tocou uma das canções de seu pai, Pedro Sertanejo, pioneiro do forró em São Paulo, e uma que fez para a filha, com o título engraçado 'Corre para não apanhar'. Pouco depois, os fãs de Mestrinho aplaudiram também o gingado do cantor e sanfoneiro.  O destaque foi o repertório do artista, que emocionou a todos com a música 'Em minha alma', dedicada ao também saudoso cantor acordeonista, Dominguinhos...

Artigo: Dominguinhos 75 anos: o mestre da sanfona e sons, das paixões e amores, do silêncio e da solidão

"Que saudade matadeira eu sinto no meu peito. Faço tudo para esquecer, mas não tem jeito."Este é um dos muitos versos que Dominguinhos cantou e tocou com sua sanfona, transformando-a em um instrumento da saudade, sentimento que persiste no coração de todos nós que convivemos com o cantor, compositor e instrumentista.

Hoje 12 de fevereiro se fisicamente estivesse entre nós Dominguinhos completaria 75 anos.

Hoje convidado que fui para participar de Programas de Rádio na região do Vale do São Francisco destaquei a genialidade, simplicidade, humildade do mestre Dominguinhos. Em especial a gratidão que o discípulo tinha por Luiz Gonzaga.

Destaquei dois filmes que fala sobre vida e obra de Dominguinhos: primeiro o documentário "O milagre de Santa Luzia" (2008), de Sergio Roizenblit, no qual o instrumentista viaja pelo Brasil para mostrar as diferentes formas regionais de se tocar sanfona e os principais sanfoneiros do país.

E aquele que mais me toca: O longa metragem webserie "+Dominghinhos". Neste filme é mostrado “Um Dominguinhos que pouca gente conhece: jazzista, improvisador, seu refinamento musical, sua universalidade".

Assim era Dominguinhos. Grande, muito grande. Simples, muito simples.

Aos 6 anos, José Domingos de Morais, O Dominguinhos ganhou a primeira sanfona do pai, o mestre Chicão. Aos 8, já se apresentava com os irmãos, Morais e Valdomiro, em feiras livres e portas de hotel de Garanhuns-Pernambuco, onde nasceu em 12 fevereiro de 1941.

Dominguinhos foi nome dado por Luiz Gonzaga, com quem gravou, em 1957, Moça de Feira. “O menino chegou de um ambiente diferente e começou a viver num mundo glamourizado. Mas foi sempre na dele, sempre com esse jeitão sertanejo”, diz Gilberto Gil no primeiro episódio da web série +Dominguinhos.

A riqueza dessa história levou os músicos Mariana Aydar, Duani e Eduardo Nazarian a promover encontros entre o sanfoneiro e parceiros, antigos e jovens que tocam e contam histórias vividas nos palcos da vida.

Em uma delas, Giberto Gil lembra do tour do álbum Refazenda (1975), em que viajaram juntos mais de 20 mil quilômetros. Em certo momento, Dominguinhos pergunta: “Isso é reggae, é?”. Quando o amigo responde que sim, ele rebate: “Que reggae nada, isso aí é um xotezinho sem-vergonha”.

Dominguinhos conseguiu inovar a arte do mestre!

Antes de começar a luta contra o câncer que o submeteria a uma injustiça do destino vivida em um quarto do Hospital Sírio Libanês, convalescendo na dor física e da alma que sofria Dominguinhos recebeu uma equipe de jovens cineastas. Estavam ali para colocar a água do Rio São Francisco em uma garrafa. Ou, se fosse preciso, em duas.

Ao lado de Djavan, Dominguinhos chorou. Estava visivelmente abatido pela doença, mais magro do que em outras cenas, e parecia sentir as próprias notas em dobro. "Seu Domingos" tirou a água dos olhos e pediu a Djavan um favor com uma humildade de estraçalhar os técnicos do estúdio. "Se você tivesse trazido seu violão, eu ia pedir pra tocar uma música pra mim".

Quando a música aparece, ela vem em turbilhão. Um Dominguinhos de cabeça baixa, de pé, à frente de um grupo, tocando sua sanfona como se estivesse em transe. De olhos fechados, transpassa dedos uns sobre os outros como se tivessem vida própria, como se nem dos comandos do cérebro precisassem.

No documentário é o próprio músico quem narra sua história: o pai que já tocava na roça, lembra de sua sanfoninha de 8 baixos e do primeiro grupo que formou com dois irmãos no Nordeste, quando tinha 8 anos.

Conta das brincadeiras e dos passatempos. "Eu não matava nem passarinho, por pena." A mãe, alagoana filha de índios como o pai, teve 16 filhos, muitos dos quais "iam morrendo" e sendo enterrados em caixõezinhos que o pai já construía como um especialista.

Seus olhos se enchiam de água depressa, sobretudo depois que ele começou seu tratamento contra o câncer. Em uma noite, deixou o quarto do hospital com seu chapéu de vaqueiro, apertou o botão do elevador e fez o nome do pai.

Momento de emoção no filme quando Dominguinhos chega ao teatro no qual a Orquestra Jazz Sinfônica o esperava e sentou-se para tocar De Volta pro Aconchego. Quando sentiu os arranjos sinfônicos atravessando seu peito, não se conteve e chorou uma lágrima graúda, como se soubesse que, ali, era a hora de se despedir.

Levantou a cabeça, tirou o chapéu e chorou...

Por Ney Vital-Jornalista ..