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ARTIGO – NA PRISÃO OU NO MOTEL... BENFICA!

O clima festivo, de leveza e encantamento vivido por todo esse Brasil masculino nessa semana que passou, quando por um dia viveu as alegrias de poder abraçar e homenagear essa heroína que não é o personagem de um Dia Internacional da Mulher, apenas, mas de todos os dias do ano, fez com que, por um breve instante, o esquecimento afastasse da mente das pessoas os muitos problemas da saúde, educação e segurança que estão aí preocupantes e consolidados no nível nacional, além dos horrores que estão acontecendo no holocausto que flagela o território sírio, onde civis estão morrendo aos milhares.

As breves e rápidas comemorações de apenas um DIA DA MULHER, foram suficientes para se minimizar, também e temporariamente, os escândalos rotineiros da Lava-Jato, sempre marcados por muitos milhões de reais e o surgimento, quase sempre, de novos nomes envolvidos em cada processo investigado, ou anunciados alguns que toda a população já conhece e espera que alguma penalidade venha a acontecer, porque, caso nada aconteça, não valeu a pena essa parafernália toda que por vezes temos visto nas telas da TV, cada caso mais escabroso do que o outro...

ARTIGO – MULHER: ESSA GUERREIRA DO NOSSO TEMPO (VALE A PENA LER DE NOVO – Artigo publicado em 06 de abril de 2014)

A luta diária pela sobrevivência tem sido um componente marcante na vida de cada família, que enfrenta com amor, dedicação e coragem todo um elenco de problemas para vencer as dificuldades do dia a dia. É coisa do passado o tempo em que essa luta recaía apenas no grande herói, líder e batalhador de todas as horas, o eterno supridor de todas as necessidades do clã, o “Chefe de Família”. Mas os tempos passaram e um personagem na família adquiriu personalidade própria, venceu tremendos obstáculos, e com coragem e determinação conquistou o seu espaço: A MULHER, a ESPOSA, a COMPANHEIRA.

De antiga “dona de casa”, ou melhor, dona dos problemas da casa, pois a ela era reservada a dura incumbência de cuidar de todas as tarefas domésticas, desde cozinhar, lavar pratos, arrumar a casa, lavar e passar roupas, cuidar dos filhos e suas tarefas escolares, além de esposa presente, essa fantástica criatura conquistou o seu espaço no mercado de trabalho e deu o seu grito de independência. Mas esse não foi um grito raivoso, violento, uma ação tipo “black bloc” do lar, de rompimento dos laços que fazem a harmonia familiar, mas de afirmação de que agora não mais existe uma “dona de casa”, mas uma “parceira do lar”, uma companheira, uma verdadeira administradora dessa organização chamada: FAMÍLIA. E, às vezes, assume o papel do “PEREIRÃO”, que tudo resolve em casa, desde reparos elétricos a consertos de fechaduras. Conheço uma assim...!..

ARTIGO – UM PAÍS SEM LÍDERES!

Faltam apenas sete meses para 146 milhões de brasileiros exercerem o direito de promover alguma mudança efetiva neste país, através do voto - a arma mais poderosa que o povo tem em suas mãos -, em 7 de outubro próximo. Será um pleito eleitoral com particularidades muito especiais, visto que elegerá Deputados e Senadores para o Congresso Nacional, e o mentor maior deste país que será o novo Presidente da República. Tanto será difícil a escolha de nomes com as qualidades de integridade e honradez exigidas para o desempenho Legislativo, quanto, mais grave ainda, a necessidade de escolha de alguém com essas características e mais os contornos de autêntico Estadista e que, numa singularidade muito mais exigente, passe no vestibular da FICHA LIMPA, prova mais difícil! Quanto aos nomes ora em evidência, troca-se um pelo outro, sem pedir volta, ou tanto faz seis como meia dúzia! Essa é nossa infeliz realidade.

O Sistema Partidário nacional já está inchado com 35 Partidos registrados e, pasme o leitor, tem mais 55 novas siglas com pedido de registro no TSE! 90 Partidos!!! Deveriam se constituir na principal escola de formação de líderes. Inversamente, a maioria é destituída de qualquer princípio ideológico na sua criação, e os treze menores formam um grupo pejorativamente chamado de “baixo clero”, o qual detém um significativo número de 220 deputados ou 220 votos para negócio na Câmara! Nessas legendas existem donos e não líderes; ética ou fidelidade partidária não faz parte do seu ideário político. O olho na verba do Fundo Partidário parece o objetivo principal e os votos dos seus deputados se identificam com o linguajar usual dos leilões: “QUEM DÁ MAIS...?” É assim que se apresentam, para a tristeza de toda a sociedade. Sinceramente gostaria muito de estar enganado, mas essa é a verdade que envergonha a nação...

ARTIGO 280 – SONO PESADO OU PESADELO?

O momento político conturbado que o país atravessa transfere à sociedade brasileira consequências as mais diversas, cuja gravidade deixa no cidadão uma dúvida atroz: se está vivendo um SONO PESADO ou é vítima de um PESADELO? Muitos questionam o silêncio das ruas e o sumiço repentino dos panelaços, mas não fazem um mínimo de reflexão sobre os motivos geradores desse arrefecimento, motivados pelo descrédito e o desencanto com a péssima performance atual dos tais líderes, que pululam em todos os partidos, além da falta de opção de nomes confiáveis para um futuro próximo, ou mais precisamente, daqui a oito meses, o que nem tempo mais existe para nascer novas alternativas.

Assim, o sono pesado desse cidadão anônimo demonstra não pretender ouvir o ruído de tantos discursos inócuos que somente tentam enganar o eleitorado, principalmente quando pregam teses falsas de falência da Previdência Social, mas não reconhecem que parte das suas receitas arrecadadas, através das contribuições sociais e dos impostos, é desviada para outras finalidades, e assim o déficit de 190,0 bilhões de reais não é verdadeiro. E, para ser mais afirmativo, sem dúvidas é um número manipulado, para não dizer falso... Quando percebem que essa reforma não atinge os Poderes Legislativo e Judiciário, como se estes representassem uma casta especial de príncipes, e somente os plebeus são penalizados... Quando não dizem que nenhuma reforma foi realizada para reduzir a monumental estrutura da máquina do Estado, cujas despesas respondem por uma substancial fatia no badalado déficit público... Ou, talvez, não queira ouvir a verdade mais evidente, de que sobre os seus ombros recairá sempre a responsabilidade pelo ônus de socorrer o Estado e não o contrário.....

ARTIGO – LA PROPINA MEXICANA!

Quando alguém projeta uma viagem de férias fora do país, obviamente que alguns componentes inspiram esse desejo. Um primeiro fato motivador está circunscrito ao natural desejo de conhecer novas gentes, novas culturas e práticas de conduta que possam oferecer indicadores de vida dignos de serem assimilados, promovendo eventuais mudanças pessoais ou que possam influir na própria sociedade em que vive.

Outro detalhe que alimenta esse desejo pode estar restrito ao campo do sentimento de cansaço e decepção por tudo de ruim que vem acontecendo nos dias atuais com o nosso país. A carga de notícias negativas sobre crimes de conduta de autoridades que deveriam se respeitar e dar o exemplo, somente enoja e envergonha o cidadão que procura viver com um mínimo de decência. E são enormes as possibilidades de aprendizado e experiências enriquecidas durante essas viagens, que somente enobrecem àqueles que aproveitam e buscam essa fonte de conhecimento...

ARTIGO – PROCURA-SE UM MÁRTIR...!

A intrigante situação política em que o Brasil se envolveu nos últimos tempos, motivada, principalmente, pela derrocada do projeto político de um partido que não soube administrar de forma competente as suas conquistas, e abandonou as principais e inspiradoras lideranças numa troca inconsequente pelo culto ao personalismo de um líder que não foi fiel ao seu discurso e se deixou levar pelo fascínio que o poder oferece, terminou por implantar no seio da sociedade brasileira um crescente sentimento de desprezo pela classe política. Essa tendência foi se consolidando, progressivamente, influenciada pelo despertar de uma triste vocação voltada para tirar vantagens dos cargos públicos através do enriquecimento ilícito por parte de políticos, servidores e empresários inescrupulosos, comportamento que rouba a credibilidade e que sepulta as esperanças do cidadão por um Brasil de trabalho e crescimento honrado perante o mundo.

É difícil para qualquer analista emitir avaliações sobre uma liderança que surgiu das praças e dos movimentos reivindicatórios sindicais, fato bastante relevante, para galgar gradualmente as diversas etapas do crescimento político, ao ponto de ser consagrado pelo voto popular para o maior cargo executivo nacional, que foi a Presidência da República! Os simpatizantes mais radicais do atual sistema político dominante, optam por dirigir a pecha de direitistas, “coxinhas” ou outras coisas mais, a quantos se oponham a tudo isso que se pretende apelidar de esquerda brasileira, num flagrante desrespeito ao livre exercício do direito democrático de manifestação de cada um. Pode surpreender ao leitor, mas num instante de débil encantamento me juntei aos que cantavam o hino “Lulalá”, durante a sua campanha em 1989, época em que fui simpatizante do seu “discurso” e até votei nele...! Pode parecer incrível, mas é a pura verdade...

ARTIGO – O DESPREZO NUM SORRISO IRÔNICO

O tema é delicado e a imponência do cargo tem uma dimensão tão especial que, obviamente, até mesmo inibe a quem escreve em tecer qualquer comentário sobre o desempenho jurídico de Ministros com a envergadura dos integrantes dos Tribunais Superiores. Mas, independentemente do respeito que o cargo impõe a todos, encontramos na Constituição Federal de 1988 a permissão que nos autoriza a exercer o direito do livre pensamento, no seu Art. 5º, que diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; [...] é livre a manifestação do pensamento...”. Com base nisso, sinto-me à vontade para tratar de um assunto amplamente noticiado, inclusive com a imagem que ilustra este Artigo.

Assim, observados os cuidados com os excessos e a intolerância diante da respeitabilidade de que se reveste o cargo, é impossível, contudo, ficar alheio à revolta do cidadão comum com certas posições pessoais jurídicas ou, às vezes, não tão jurídicas, de alguns julgadores da nossa mais alta Corte! Uma atitude se tornou comum em restaurantes, aeroportos e durante os voos aéreos, das pessoas hostilizarem políticos ou Ministros de Estado, como forma de extrapolarem a sua revolta ou protesto pela conduta irregular e nem sempre muito ética por parte da maioria no desempenho de suas funções. Era inimaginável pensar que algum Ministro do nosso Superior Tribunal Federal algum dia pudesse ser alvo de igual manifestação, ou estar sendo impedido de circular livremente em seu próprio país, e até mesmo no exterior!..

ARTIGO – "VAMOS ACABAR COM A IMPUNIDADE" (Lula-1989)

Nesse momento de intensa ebulição da vida nacional, muito se reclama de que tudo de ruim que vem acontecendo decorre do fato de existir uma visível predominância do império da impunidade que beneficia os bandidos do “colarinho branco”, convicção com a qual também compartilho. Em filas de Bancos, Loterias, Supermercados, e nas conhecidas e agradáveis rodinhas de aposentados nas praças das cidades, o papo mais frequente que se ouve, principalmente dos mais radicais, é o sentimento reivindicatório exigindo um tratamento de choque para restabelecimento da ordem institucional perdida, e redirecionar o país nos caminhos do respeito, da honestidade e da prosperidade.

Para que esse anseio da população seja atendido, diria que não há necessidade nem espaço para se pensar no indesejável regime de força ou de exceção como pregam muitos, quando o que mais se tem neste país são Leis. O próprio sistema democrático oferece os mecanismos para preservar a integridade das instituições, desde que se queira usá-los. O que vem se tornando evidente é a falta de coragem, determinação e independência por parte de alguns magistrados, em aplicá-las na hora certa. Em meio às dúvidas e incertezas dominantes, de repente o Poder Judiciário Nacional, através do julgamento do recurso pelo TRF-4, em Porto Alegre, resgata no horizonte uma leve perspectiva de confiança de que nem tudo está perdido...

ARTIGO – IMIGRAÇÃO À BRASILEIRA

A todo instante somos contemplados com imagens fortes e dramáticas, que retratam o sofrimento, a dor e a morte de seres humanos (vide foto da ilustração), os quais migram das suas terras, principalmente de países africanos, fugindo da guerra, da fome e da violência praticada por ditadores em seus países de origem. São longas travessias em mares turbulentos, sem qualquer nível de segurança e em barcos precaríssimos e superlotados, os quais, geralmente, naufragam antes de chegarem ao seu destino. O desespero faz essa gente se submeter a todo tipo de exploração pelos agenciadores chamados de “coiotes”, e riscos de toda ordem, na esperança de alcançarem no outro lado do continente um pequeno lenitivo para as suas vidas. Entre 2014 e 2016 mais de 10.000 refugiados morreram afogados, enquanto cerca de 14.000 foram resgatadas de naufrágios ocorridos.

As tentativas de fuga de sírios, afegãos e africanos têm como objetivo principal os países europeus, como Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá e Austrália, e os Estados Unidos da América. Louve-se o espírito de humanidade desses países, os quais receberam nos últimos anos milhões de refugiados, com destaque especial para a Alemanha que, em 18 meses, sozinha, recebeu um milhão de imigrantes. Em razão dessa política social favorável ao acolhimento, a destemida Primeira-Ministra alemã Ângela Merkel, quase não se reelege para um novo mandato, em função do crescimento dos seus opositores contrários a essa política. Impressiona saber que nos últimos seis anos, somente para o Canadá houve cerca de 550 mil pedidos de residência temporária por parte de brasileiros e já somos a quarta nacionalidade a solicitar essa permissão, atrás apenas de chineses, indianos e mexicanos!..

ARTIGO – A DIFÍCIL CONVIVÊNCIA COM A DEMOCRACIA!

Muito se fala contra as ditaduras do passado ou do presente, em qualquer parte do mundo, pela justa razão de que a sua característica é exercer o poder à base da força e da violência ou da imposição da vontade de um só ditador, sem respeito a limites ou consequências. A opressão sobre o cidadão, que lhe poda o livre direito de expressão e movimentos é algo que transcende todos os níveis de razoabilidade. Esses regimes andam na contramão e muito distante do preconizado pelo grande pensador baiano, Ruy Barbosa: “a força do direito deve superar o direito da força”.

Somente quando um país convive com essa dura realidade ditatorial, que nem sempre vem através do golpe militar direto – como aconteceu no Brasil entre 1964 e 1985 -, mas disfarçada em eleições manipuladas e grosseiramente viciadas, a exemplo do que acontece na Venezuela Chavista em favor de uma tirania que se sucede, então é que se dá importância aos incomparáveis valores representativos da liberdade e se valoriza a real democracia. Quase nunca uma regra básica é observada: o nosso direito termina, onde começa o direito do outro! Isso significa dizer que a liberdade não é infinita e sim que, também, tem de obedecer a certos limites para uma razoável convivência...

ARTIGO – OS CONTRASTES ENTRE O ANTES E O DEPOIS

Esta crônica chega aos nossos estimados leitores sob o número 272, após um período de 5 anos e meio de edição semanal – no Blog Geraldo José atinge o NÚMERO 187, ou quase 4 anos -, vivenciando, nesta data da sua edição, talvez pela primeira vez, a hora da transição de ano, ou seja, de 2017 para 2018. Esse é um momento emblemático, em que as pessoas se confraternizam em abraços carinhosos e todas as emoções se revelam de forma intensa pelo sorriso ou mesmo pelas lágrimas! Cada qual tem a sua linguagem própria para expressar esse sentimento sempre revestido de um encantamento muito especial. Mesmo as mágoas, ainda que não perdoadas por algum motivo, recebem nessa hora o beneplácito do esquecimento e assim as tensões são amenizadas para dar lugar às alegrias do dia festivo.

A data de 31 de dezembro é única porque o ano não se repetirá, jamais. Nesse exato momento em que o leitor visita essa coluna, já se abriu a cortina de um novo tempo, em que as perspectivas futuras ainda se apresentam como uma incógnita para todos. No caso especial do nosso Brasil, cujas lideranças políticas nos últimos tempos declinaram na direção oposta à normalidade do interesse coletivo e do Estado, para priorizar os seus interesses pessoais, a nação passou a conviver com a expectativa de tempos nebulosos e o redesenho de toda uma trajetória histórica antes não pensada. Para completar, tem arbitrário querendo até ser absoluto, para mandar e desmandar! Que ridículo Brasil!..

ARTIGO – ANO NOVO, UM NOVO BRASIL!

Na medida em que cada ano se aproxima do seu final, os mesmos sentimentos sempre se repetem, tanto voltados para o desejo de avaliar os acontecimentos que mexeram com a vida de cada um, como traçar novos planos para o novo ano que se aproxima. Por melhor que tenha sido o ano em curso, os desejos sempre expressam uma expectativa nunca igualitária, mas que o novo ano seja melhor que esse que está entrando para a história. E olha que 2017 teve coisa...! À parte os graves problemas institucionais que o país atravessa, e que não podem ser esquecidos ou minimizados em nenhuma hipótese, um momento muito especial tem de ser reservado à notável carga de otimismo, carinho e afeto que empolga a todos nessa época, expresso com grande energia em cada aperto de mão, cada mensagem e cada abraço, não importa se há vínculo familiar ou não.

Mas, mesmo com tantos fatos registrados no percurso de doze meses, ainda que muitos tenham afetado materialmente e de forma direta a vida de cada cidadão, existem outros que trouxeram consequências danosas de maior significado e profundidade, porque atingiram a personalidade, o caráter e a estrutura moral do homem brasileiro, e repercutiu de forma negativa no seu conceito como cidadão! Ao que parece, as premissas ditas por Ruy Barbosa nunca foram tão reais e presentes como agora, quando disse que: [...] “de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”. Impossível não recordar e repetir esse memorável pensamento do ilustre baiano!..

ARTIGO 270 – AGULHA NO PALHEIRO

Diante da proximidade do importante pleito eleitoral de 2018, em que cada vez mais se robustece a convicção de que será a decisiva oportunidade que o eleitor terá de determinar as necessárias e imperiosas mudanças de que o país tanto reclama, através do voto livre, tenho recebido mensagens de alguns leitores, questionando se identifico entre os prováveis candidatos algum nome com esse potencial para a grande virada. Não só tenho expressado a minha opinião de que os nomes ora em evidência não passam essa confiança, seja da Esquerda, Direita ou Centro, como tenho dito que a busca do nome ideal é como procurar uma AGULHA NO PALHEIRO! Será que é uma tarefa difícil? E como...!

Obviamente que para aqueles vinculados ideologicamente com esse ou aquele nome ou presos por razões de sectarismos partidários, a visão da análise está comprometida para enxergar com clareza as enormes mazelas que envolvem alguns candidatos e suas corrompidas siglas partidárias. E, como dizem, tudo e todos juntos e misturados, em muito dificulta um posicionamento do eleitor...

ARTIGO – “A GERAÇÃO DE CRISTAL”

Esta semana estou acometido por uma dúvida atroz: se dou uma folga ou não aos nossos políticos e a corrupção que o acompanha como uma inseparável amante apaixonada, para, então, derivar na direção de outro tema...! Ainda que o faça, abandonando-os como o tema central do artigo, acredito que, certamente, ao final concluirei que eles têm uma parcela de culpa nas consequências que marcam os fatos aqui analisados, e que estão ligados às fortes imagens da ilustração acima. E não é pouca a culpa!

Como os tempos mudaram, caro leitor! Faz bem recordar um tempo vivido em que a tecnologia avançada de hoje ainda dava os primeiros passos; quando as geladeiras eram à querosene; o rádio era à bateria Rayovac ou Eveready; o fogão era à lenha e o telefone pendurado na parede tinha uma manivela para produzir a chamada; quanta coisa mudou! Faz-me rir a lembrança de quando estive fazendo um curso na Itália em 1973 e, surpreso, via as pessoas com um grande aparelho telefônico nas mãos falando pelas ruas; era o Motorola Dynatac 8000X, que media 25 cm de comprimento, 7 cm de largura, pesava um quilo e a bateria só durava 20 minutos! O equivalente brasileiro foi aqui lançado em 1990, o Motorola PT-550, que muitos apelidaram de “tijolão”. Hoje, o celular adquiriu um aperfeiçoamento fantástico e tudo se faz através dele, até mesmo operações bancárias! ..

ARTIGO – O PESO DESIGUAL DA BALANÇA

Se existe um poder da nossa República que sempre mereceu o respeito e a simpatia da população em geral, este é o Poder Judiciário, pela natural e histórica sintonia com os princípios fundamentais de honestidade, correção e justiça. Quando um processo passa pelo julgamento da Primeira Instância ou Juízes Monocráticos de cada Comarca espalhada pelo Brasil, que compõem a Justiça Federal, Eleitoral e do Trabalho, e ocorre um recurso ao julgamento da segunda Instância, este segue à apreciação dos Tribunais Regionais Federais, Eleitorais e do Trabalho. Embora tecnicamente a Terceira Instância seja composta pelo Supremo Tribunal Federal-STF, Superior Tribunal de Justiça-STJ, Tribunal Superior do Trabalho-TST e Tribunal Superior Eleitoral-TSE, na prática o STF funciona no sistema como uma quarta e última Instância.

Quando nesse introito ao texto usei a expressão “sempre mereceu”, não há a intenção, em absoluto, de colocar esse conceito como coisa do passado, e que o Poder Judiciário esteja sob qualquer demérito ou falta de respeito aos nossos juízes responsáveis por todas as Instâncias, que continuam a merecer de cada cidadão a confiança e a certeza de que na competência e imparcialidade dos seus julgamentos estão depositadas todas as esperanças deste povo hoje totalmente desencantado com o seu futuro...

ARTIGO – O “DNA” DA PILANTRAGEM

Da maneira como as coisas estão evoluindo no país no campo das avaliações negativas dos políticos e gestores públicos, em decorrência do vasto universo de atitudes e desvios éticos que somente emporcalham as imagens e a credibilidade de todos eles, o eleitor e a sociedade em geral vivem extasiados diante da elevada responsabilidade que recai sobre os seus ombros de encontrarem as soluções alternativas para a recuperação desta Nação.

Tenho repetido, incansavelmente, que os partidos e seus representantes, bem como a prática da boa política são fatores inerentes e fundamentais no funcionamento do Sistema Democrático, em qualquer parte do mundo. Aqui no Brasil, criminosamente, vem sendo confundido o direito à justiça e à liberdade, e o exercício dos princípios democráticos, com a permissividade para usar o poder como um feudo particular e familiar. Albert Camus, escritor e filósofo francês, assim se expressou a respeito: “Se o homem falhar em conciliar a justiça e a liberdade, então falha em tudo”...

ARTIGO – Esquerda - BRASIL - Direita

Ao aproximar-se o ano das eleições (2018), acentua-se a motivação na tentativa de identificar as tendências político-partidárias-ideológicas daqueles que se interessam por participar do pleito, com ênfase muito maior quando se trata das eleições para o futuro Presidente da República. Ainda que seja muito importante um mínimo de conhecimento da ideologia dos pretendentes ao cargo maior da República brasileira, num contexto mais abrangente, parece muito evidente que ao povo hoje esse detalhe pouco importa, visto que são graves os seus problemas mais fundamentais ligados às questões básicas de sobrevivência, educação, segurança e saúde pública, além da expectativa natural de que esse comando nacional a ser escolhido esteja imbuído dos melhores propósitos de integridade e honestidade, coisa rara de se encontrar no meio deles nos últimos tempos...

O radicalismo político insano, seja de qual ideologia for, não trará qualquer contribuição positiva ao país, visto que historicamente os fatos aí estão para comprovar. Optaria pela variável mais representativa para superar o impasse atual, que seria priorizar a Pátria Amada como o CENTRO de todo o processo seletivo de escolha pelo eleitor, desprezando os sectarismos de ESQUERDA ou DIREITA que nada constroem em benefício do bem-estar da sociedade ou da PÁTRIA, mas simbolizam o apanágio daqueles que querem o exercício do poder ainda que pela força, mesmo que para isso, às vezes, possam ultrapassar as raias das lutas fratricidas e, sinceramente, tomara que isso não venha a acontecer por aqui...

ARTIGO – ENCONTROS E REENCONTROS (II)

Nos tempos bicudos e conturbados em que hoje vivemos, soa como uma graça divina o ar alegre, sorridente e cheio de empolgação de pessoas que um dia na trajetória da vida se encontraram por um acaso do destino e das lides profissionais, mas que souberam construir com rara maestria uma sólida e duradoura relação de amizade cordial, quase familiar...! Cada abraço traz a expressão do entusiasmo e da felicidade visivelmente estampada na face de todos. Algo complexo e intraduzível em palavras!

O meu ânimo de cronista calejado ao longo de tantos anos encontra relativa dificuldade em traduzir a força de tamanha energia que emana desses jovens já amadurecidos pelo tempo, ou não, mas cuja vibração tem uma grandeza incomensurável! A idade de cada um perde o grau de importância, ainda que cabelos já se foram ou vaidosamente mudaram de cor, enquanto algumas leves protuberâncias também surgiram aqui ou acolá, mas, que servem como alimentadores do papo gozador de cada um durante o reencontro! Os atletas de ontem, não mais correm no campo com a mesma juventude; o “baba”, sempre muito organizado, tem até Diretor responsável, mas, já não tem a empolgação de outrora, visto que este ou aquele já não joga mais o mesmo futebol; ainda assim, a torcida vibra com carinho, compreensão e tolerância...

ARTIGO – TURISMO DIPLOMÁTICO ou FARRA DO BOI?

A todo instante, os fatos corriqueiros do dia a dia nos permitem recordar coisas interessantes, e hoje me permito relembrar de algo ligado à infância, o qual é bem marcante na fase da formação infantil. Por exemplo, quem não presenciou em algum momento o calundu de algum garoto birrento, a chorar incessantemente, e o pai impotente em contê-lo, opta pela solução que mexe com a sensibilidade da criança, e assim promete que em troca do imediato final daquele choro descontrolado ela receberá o prêmio de algum brinquedo desejado, ou um passeio ao parque...! Ressalte-se que essas promessas saem do bolso do pai do chorão, posso afirmar!

No mundo real dos adultos de hoje estamos convivendo com uma penosa história, bem análoga a essa figura indócil da criança, só que na imagem de um Poder político fragilizado que encontra alento e fortalecimento na linguagem da troca, e cujo idioma entre eles mais parece um dialeto de entendimento restrito a uma certa organização que integram. Só não sabemos dizer se é organização criminosa-política ou política-criminosa, em virtude de tudo isso que o amigo leitor já sabe...

ARTIGO – “VERGONHA DE SER HONESTO...”

O humorista José Simão, em suas sátiras diárias pelo Rádio no programa do âncora Ricardo Boechat, insinuou de forma jocosa que o Papa Francisco ao canonizar 30 Santos brasileiros, teria esquecido do Lula! Apesar do tom humorístico e sarcástico, a insinuação não deixa de conter uma verdade, visto que o nosso ex-presidente vem conseguindo o milagre de se manter em notória campanha eleitoral, mesmo condenado em um processo e responder a tantos outros...! Outro detalhe importante: nas pesquisas detém o maior índice de REJEIÇÃO (50% da População!) e, ainda assim, é o PRIMEIRO na corrida presidencial para 2018 (30%), o que, também, não deixa de ser um notável milagre! Talvez, nem tanto, porque na verdade o que temos é uma escassez de nomes dignos, ou a nulidade dos nomes existentes que é muito grande!

Para o sossego dos amigos petistas, destaco, porém, que o ponto central do tema desta semana não é o Lula, nem “i santi brasiliani” do Papa, mas gostaria de lembrar de um baiano que bem poderia ser chamado de profeta (vejam, na sequência, as citações de SÃO RUY BARBOSA), visto que no Senado, 103 anos atrás, já profetizava a tragédia que hoje vivemos:..