O surgimento de grupos separatistas no Brasil também inclui defensores da independência da região Nordeste. Segundo informações do Jornal do Commercio, um grupo iniciado em Pernambuco atua com esse propósito. A ideia surgiu em 1980, em uma turma de mestrado de Economia da universidade Federal de Pernambuco (UFPE), inicialmente com 15 pessoas. Hoje são 7 pessoas de Recife (PE) e 50 pessoas de outros locais do Nordeste. “É um grupo pacifista que quer debater o assunto e mostrar para o Nordeste que a melhor via seria a separação completa, uma ruptura radical, e a constituição de um novo país”, explica um dos líderes do movimento, o engenheiro, economista e professor Jacques Ribemboim, que foi candidato a vice-prefeito na chapa de Carlos Augusto Costa (PV) nas eleições do ano passado, em Recife.
Um outro ajuntamento no mesmo estado, o Grupo de Estudo e Avaliação Pernambuco Independente (Geapi), criado há dois anos e composto por cerca de 50 pessoas, defende a separação de Pernambuco do resto do país. Ribemboim acredita que a independência do Nordeste levaria o desenvolvimento mais rápido e efetivo dos estados nordestinos. Para ele, os dados divulgados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da região não corresponde ao real. O economista defende a realização de um plebiscito em todos os estados do Nordeste para consultar a população. O grupo ainda não tem símbolos, mas utiliza, em sua página do Facebook, uma bandeira com as cores amarelo (o sol da região), branco (o pacifismo do movimento) e preto (a falta de pacto federativo e o neocolonialismo vivido na região), além de uma estrela de nove pontas, representando cada estado. ..