FENABAM E BANCÁRIOS NÃO CHEGAM A ACORDO E GREVE CONTINUA

De novo, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) cria expectativa em toda a sociedade, convoca o Comando Nacional dos Bancários para negociar e só conversa na mesa. A atitude é um desrespeito não só aos trabalhadores, mas toda a população. Na reunião, realizada nesta quinta-feira (15/09), em São Paulo, os bancos insistiram no modelo de reajuste abaixo da inflação, ou seja, 7% e abono salarial de R$ 3,3 mil. Os bancários reafirmaram que não aceitam. Só discutem aumento real.

O posicionamento intransigente da Fenaban prejudica milhares de cidadãos. O setor bancário é o mais rico da economia, no primeiro semestre obteve lucro líquido de R$ 29,7 bilhões. Portanto, pode oferecer uma proposta justa, que reponha o poder de compra do trabalhador, como todas as empresas devem fazer. A categoria pede 14,62% de reajuste salarial.

Diante do impasse, a greve continua mais forte e sem dia para acabar, já que os bancos, em mais um exemplo de irresponsabilidade social, também não agendaram uma nova negociação. O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, ressalta que é "importante que todos os setores da sociedade cobrem respeito da Fenaban e dos bancos públicos. É inaceitável que as empresas não apresentem proposta e penalizem a população".

Ascom Bancários Bahia