Sogra de gestante atendida na Maternidade de Juazeiro implora por cesariana, pois o bebê está pesando mais de 4 quilos e 700 gramas. Sesau responde

Luzinete Barbosa sogra da gestante Lidiane Fagundes Borges, 38 anos, entrou em contato com a Rede GN e revelou a situação da grávida que foi atendida no Hospital Materno Infantil de Juazeiro, nesta terça-feira (27).

Segundo informações de Luzinete Barbosa, Lidiane está na 39ª semana de gestação e precisa fazer uma cesariana, tendo em vista que a ultrassonografia, paga pela família aponta que o bebê está pesando mais de 4 quilos e setecentos gramas.

"Mesmo com a minha nora sentindo dores, o profissional da Maternidade de Juazeiro está dificultando a realização da cesariana" comentou Luzinete.

“O médico da Maternidade de Juazeiro médico mandou que ela fizesse uma ultrassom. Pagamos 180 reais pelo exame feito em Petrolina e o médico de lá, declarou que o menino está com 4,759 kg e não teria como o parto ser normal, que tinha que ser uma cesariana e já. Minha nora foi para o Dom Malan, mas lá disseram que só atenderiam se fosse gravidez de alto risco, se ela tivesse diabetes gestacional. Encaminharam ela, novamente para a Maternidade de Juazeiro, mas o médico que atendeu disse que não, que ela fizesse outra ultrassom, já que na Maternidade não faz porque tem muitos exames acumulados" complementou Luzinete.

"Ela vai voltar hoje ao Dom Malan para novo exame. Mas este fato só revela o quanto tem razão as pessoas que reclamam da Maternidade de Juazeiro. Só quando acontece com a gente pra entender quanto é desumano o atendimento alí" concluiu Luzinete.

A reportagem encaminhou a denúncia para a Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Saúde.

NOTA DA SESAU:

A Secretaria de Saúde de Juazeiro (Sesau) esclarece que a paciente citada procurou a Maternidade Municipal nesta terça-feira (27), onde passou por avaliação médica e foi orientada a retornar à unidade na quarta-feira (28) para que seja realizado um exame de ultrassonografia, já que o apresentado foi realizado fora da unidade,  conforme relatado.

Vale destacar que a paciente não está em trabalho de parto e não apresenta comorbidades que indiquem a necessidade de uma cesariana neste momento.

Da Redação da Rede GN Foto Geraldo José